Marcos Martins   |   07/06/2018 13:40

Wi-fi a bordo deixa passageiros menos ansiosos, afirma estudo

Celular é dispositivo móvel preferido para acesso às redes sociais, checagem de e-mails e conteúdo de streaming

Dreamstime
Internet é fator relevante para os viajantes
Internet é fator relevante para os viajantes
No cenário em que os viajantes estão cada vez mais conectados, o recente Global Traveler Study da Gogo, companhia de soluções de entretenimento digital sem fio, revela que 75% dos passageiros ficam menos ansiosos quando há serviço de internet a bordo.

A explicação é que o wi-fi possibilita contato com amigos e familiares durante a viagem. Sessenta e cinco por cento fica mais tranquilo porque conseguem trabalhar utilizando a conexão.

O estudo foi realizado com mais de nove mil viajantes de 18 países.

"Hoje notamos uma mudança à medida que a internet a bordo passa de luxo a uma expectativa para viajantes de todo o mundo", afirma a diretora de Insights da Gogo, Alyssa Hayes. "Um terço dos passageiros está procurando por internet durante o voo, e o desejo de que as pessoas permaneçam conectadas e em contato com o solo é predominante. Os passageiros não querem apenas navegar na internet, mas também se envolver com as mídias sociais, ler as notícias e checar seus e-mails”, ressalta.

HÁBITOS
O celular é líder em termos de dispositivos levados no avião (90%), seguido pelo notebook (59%) e tablet (48%). No entanto, os computadores tendem a ficar na bagagem, já que durante o voo 62% dos passageiros utilizam smartphones, 35% o tablet e 34% o notebook.

A maioria dos passageiros afirma que deseja acesso à internet para navegação geral (75%), seguida por mídia social (63%), checagem de e-mail (60%) e leitura de notícias (60%). Em relação ao streaming, quase metade dos passageiros quer assistir aos filmes e programas de televisão (44%), com destaque para Youtube, Netflix e Spotify.

Mesmo com seus objetos pessoais, 47% dos passageiros ainda preferem as telas dos assentos pela facilidade de uso ante 33% que preferem seus aparelhos pessoais. Entre os que preferem os celulares, 65% citam a privacidade como a principal razão.

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