Azul se sustenta no inter e tem alta de 14% na demanda

Wikicommons / JTOcchialini

A Azul Linhas Aéreas divulgou hoje seus resultados de tráfego para o mês de maio, com aumento nas taxas de ocupação e de número de passageiros.

Uma alta de 14% nos passageiros-quilômetros pagos (RPK) contra maio de 2017, maior do que o crescimento de 13,5% na capacidade (ASK), levou a uma taxa de ocupação de 80,1% no mês, 0,3 pontos percentuais a mais na mesma comparação ano a ano.

Os resultados em voos nacionais, porém, foram negativos: o tráfego de passageiros em trechos domésticos subiu apenas 1,5%, aumento menor do que o observado na oferta - alta de 2,6% de ASK. Como resultado, a taxa de ocupação foi de de 77,1%, representando uma redução de 0,9 pontos percentuais em comparação com maio do ano passado.

A Azul atribui em boa parte, a greve de caminhoneiros pelos índices negativos dentro do País: foram 169 voos cancelados entre 24 e 27 de maio, além de outros 523 reduzidos proativamente entre 28 de maio e 3 de junho devido ao aumento do nível de cancelamentos e não-comparecimento de passageiros.

Segundo estimativas da aérea, se não fosse a crise de abastecimento, a taxa de ocupação doméstica teria ficado entre 78,5% e 79% - uma alta percentual para maio, ao invés da queda observada.

INTERNACIONAL CRESCE
Compensando os números baixos no nacional, os voos ao Exterior da Azul tiveram crescimento de dois dígitos tanto em oferta quanto em demanda: foi registrada uma alta de 71,4% do RPK em trechos internacionais em maio deste ano. O crescimento foi muito próximo ao substancial aumento da oferta (ASK), de 71,5%, o que fez com que a taxa de ocupação variasse pouco, fechando o mês em 89,5%, 0,1 ponto percentual a menos que maio de 2017.

Boa parte disso decorre dos novos voos internacionais da Azul, como para Orlando, na Flórida, inaugurado em dezembro do ano passado partindo de Belo Horizonte; e ainda Fort Lauderdale, também na Flórida, e Rosário e Córdoba, na Argentina - estes neste ano, e partindo de Recife.