Com prejuízo menor em 2017, Bombardier foca na Airbus
A fabricante canadense Bombardier divulgou nesta quinta-feira seus resultados financeiros consolidados de 2017. Apesar de receita em ligeira queda de 0,7%, fechando o ano em US$ 16,2 bilhões, a companhia conseguiu reduzir seu prejuízo líquido em 49,5% no comparativo com o ano a
A fabricante canadense Bombardier divulgou nesta quinta-feira (14) seus resultados financeiros consolidados de 2017. Apesar de receita em ligeira queda de 0,7%, fechando o ano em US$ 16,2 bilhões, a companhia conseguiu reduzir seu prejuízo líquido em 49,5% no comparativo com o ano anterior.
Em 2017, a Bombardier diminuiu seu prejuízo em 49,5% em relação ao ano anterior, para US$ 516 milhões. No Ebit, que exclui itens excepcionais e é o lucro antes de juros e impostos, o resultado subiu 57%, alcançando os US$ 672 milhões.
Para o presidente e CEO da Bombardier, Alain Belllemare, o ano de 2018 será “fundamental” para a companhia. “Estamos nos afastando do ciclo de investimentos para um fortalecido ciclo de crescimento. Nosso foco é ter uma execução perfeita: colocar o Global 7000 em operação; entregar nossos principais projetos ferroviários; e fechar a parceria com a Airbus seguindo aprovações regulamentárias”.
RELAÇÃO COM A AIRBUS
A parceria entre Bombardier e Airbus para a produção de aeronaves da Série C foi ponto-chave do relatório anual da companhia. A expectativa é de que o acordo receba o sinal verde das autoridades norte-americanas ainda este ano.
Ao todo, já contando os C Series, a Bombardier entregou 73 aeronaves, incluindo 30 unidades dos Q400 e 26 CRJ. Em 2017, foram entregues 17 aeronaves da Série C – sendo os primeiros dois CS300 para a Korean Air Lines, que também teve acompanhamento da fabricante para o início de suas operações, em janeiro deste ano.
Com atrasos em entregas pela produção dos motores Pratt & Whitney, as receitas na aviação comercial estiveram dentro do esperado, fechando o ano em US$ 2,4 bilhões. O prejuízo líquido do segmento, excluídos itens excepcionais e antes de juros e impostos, foi de US$ 377 milhões.
Em 2017, a Bombardier diminuiu seu prejuízo em 49,5% em relação ao ano anterior, para US$ 516 milhões. No Ebit, que exclui itens excepcionais e é o lucro antes de juros e impostos, o resultado subiu 57%, alcançando os US$ 672 milhões.
Para o presidente e CEO da Bombardier, Alain Belllemare, o ano de 2018 será “fundamental” para a companhia. “Estamos nos afastando do ciclo de investimentos para um fortalecido ciclo de crescimento. Nosso foco é ter uma execução perfeita: colocar o Global 7000 em operação; entregar nossos principais projetos ferroviários; e fechar a parceria com a Airbus seguindo aprovações regulamentárias”.
RELAÇÃO COM A AIRBUS
A parceria entre Bombardier e Airbus para a produção de aeronaves da Série C foi ponto-chave do relatório anual da companhia. A expectativa é de que o acordo receba o sinal verde das autoridades norte-americanas ainda este ano.
Ao todo, já contando os C Series, a Bombardier entregou 73 aeronaves, incluindo 30 unidades dos Q400 e 26 CRJ. Em 2017, foram entregues 17 aeronaves da Série C – sendo os primeiros dois CS300 para a Korean Air Lines, que também teve acompanhamento da fabricante para o início de suas operações, em janeiro deste ano.
Com atrasos em entregas pela produção dos motores Pratt & Whitney, as receitas na aviação comercial estiveram dentro do esperado, fechando o ano em US$ 2,4 bilhões. O prejuízo líquido do segmento, excluídos itens excepcionais e antes de juros e impostos, foi de US$ 377 milhões.