Leonardo Ramos   |   22/02/2018 13:25

Aviação teve 6 quedas fatais em 2017; mortes caem 90%

Em ano sem registro de mortes em voos comerciais, Iata revelou que foram apenas seis acidentes fatais, com 19 mortes - em 2016 foram 202 fatalidades

Jhonatan Soares
Nenhum voo comercial está entre os acidentes fatais
Nenhum voo comercial está entre os acidentes fatais
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) divulgou nesta quinta (22) os dados de desempenho de segurança de 2017 da indústria aérea. Em destaque, a taxa de todos os acidentes (medida em acidentes por um milhão de voos) foi de 1,08, uma melhora contra a taxa de acidentes de 1,68 em 2016, e a média de 2,01 para o período de 2012-2016.

A taxa de acidentes considerados mais sérios - perda de casco da aeronave - ficou em 0,11 a cada um milhão de voos no ano passado, algo equivalente a um acidente grave por cada 8,7 milhões de trajetos realizados. Foi uma melhora em relação a taxa de 0,39 de 2016, e também melhor do que a taxa média do período 2012-2016, de 0,33.

No total do ano, foram 6 acidentes fatais, menos que os nove registrados em 2016. O número de mortes ficou em 19, redução de mais de 90% em relação ao ano anterior, quando 202 pessoas faleceram. A média anual do período 2012-2016 é 10,8 acidentes fatais por ano, e aproximadamente 315 mortes.

Vale lembrar que, como reportado no início deste ano, nenhum dos seis acidentes fatais envolveu voos comerciais. Deles, dois foram aeronaves de passageiros de menor porte, e outros quatro foram aeronaves de carga; uma delas resultou na morte, além dos tripulantes do voo, de outras 35 pessoas em terra.

Flickr/Matt Hecht
Dos seis acidentes fatais de 2017, quatro foram de aviões de carga
Dos seis acidentes fatais de 2017, quatro foram de aviões de carga
As companhias aéreas associadas Iata não apresentaram nem acidentes fatais, nem com perdas de casco (os considerados graves) no ano.

"2017 foi um ano muito bom para a segurança da aviação. Cerca de 4,1 bilhões de viajantes voaram com segurança em 41,8 milhões de voos", afirmou, por fim, o CEO da Iata, Alexandre de Juniac.

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