Aliança entre American e Qantas deve estimular novas parcerias
Especialistas em aviação e competição de mercado acreditam que tal decisão pode ser tratada como um sinal dos tempos, abrindo caminho para outras companhias aéreas
Uma semana após o Departamento dos Transportes dos Estados Unidos (DOT) aprovar uma joint venture entre a American Airlines e a Qantas Airways, especialistas em aviação e competição de mercado acreditam que tal decisão pode ser tratada como um “sinal dos tempos”, abrindo caminho para outras companhias aéreas com interesse em formar parcerias.
Anteriormente, em 2016, o pedido realizado pelas empresas norte-americana e australiana havia sido negado pelo mesmo órgão governamental do país, quando este estava sob administração de Barack Obama. Já com Donald Trump na presidência, a chamada “imunidade antitruste” foi concedida, indicando uma mudança de postura em relação ao tema na esfera federal.
Com a aprovação, American e Qantas formam a terceira aliança do tipo no mercado entre os Estados Unidos e a Australásia. Antes, a Delta Air Lines já havia firmado parceria com a Virgin Austrália, assim como a United Airlines com a Air New Zealand. Combinados, os três acordos correspondem a 86% do mercado aéreo entre as duas regiões.
Segundo o DOT, a imunidade antitruste foi concedida sob a condição de que ambas as aéreas apresentem relatórios anuais referentes aos progressos, ou não, da cooperação. Já uma avaliação detalhada deverá ser entregue após sete anos de operações compartilhadas com o intuito de comprovar a validade da joint venture. O aumento na capacidade de transporte, assim como o estímulo de viagens entre os países, será considerado.
Atualmente, o departamento norte-americano também conta com pedidos da Delta e WestJet, American e Latam Airlines, e Hawaiian e Japan Airlines sobre a mesa. De acordo com as empresas, tais parcerias possibilitam a integração de rotas e a diminuição de custos operacionais, permitindo que passageiros voem de maneira mais ágil e barata.
Por outro lado, há estudos que mostram um cenário diferente. Em fevereiro deste ano, o professor Jan Brueckner, da Universidade da Califórnia, revelou que joint ventures do tipo são responsáveis pelo aumento das tarifas em rotas com uma parada entre dois grandes aeroportos. Isto porque a parceria acaba eliminando alguma outra empresa do mercado. Ao mesmo tempo, tais alianças podem reduzir os preços das passagens em itinerários com interline.
Anteriormente, em 2016, o pedido realizado pelas empresas norte-americana e australiana havia sido negado pelo mesmo órgão governamental do país, quando este estava sob administração de Barack Obama. Já com Donald Trump na presidência, a chamada “imunidade antitruste” foi concedida, indicando uma mudança de postura em relação ao tema na esfera federal.
Com a aprovação, American e Qantas formam a terceira aliança do tipo no mercado entre os Estados Unidos e a Australásia. Antes, a Delta Air Lines já havia firmado parceria com a Virgin Austrália, assim como a United Airlines com a Air New Zealand. Combinados, os três acordos correspondem a 86% do mercado aéreo entre as duas regiões.
Segundo o DOT, a imunidade antitruste foi concedida sob a condição de que ambas as aéreas apresentem relatórios anuais referentes aos progressos, ou não, da cooperação. Já uma avaliação detalhada deverá ser entregue após sete anos de operações compartilhadas com o intuito de comprovar a validade da joint venture. O aumento na capacidade de transporte, assim como o estímulo de viagens entre os países, será considerado.
Atualmente, o departamento norte-americano também conta com pedidos da Delta e WestJet, American e Latam Airlines, e Hawaiian e Japan Airlines sobre a mesa. De acordo com as empresas, tais parcerias possibilitam a integração de rotas e a diminuição de custos operacionais, permitindo que passageiros voem de maneira mais ágil e barata.
Por outro lado, há estudos que mostram um cenário diferente. Em fevereiro deste ano, o professor Jan Brueckner, da Universidade da Califórnia, revelou que joint ventures do tipo são responsáveis pelo aumento das tarifas em rotas com uma parada entre dois grandes aeroportos. Isto porque a parceria acaba eliminando alguma outra empresa do mercado. Ao mesmo tempo, tais alianças podem reduzir os preços das passagens em itinerários com interline.
*Fonte: Travel Weekly