Novo hub em Fortaleza da Gol e AF-KLM espera 85% de ocupação nos voos
A capital cearense também será fortemente promovida como destino turístico dos europeus.
FORTALEZA - Ontem (3) e hoje foram dias repletos de comemoração para as companhias aéreas Gol e Air France-KLM. Com a inauguração oficial do hub da aliança em Fortaleza, os passageiros das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste viajarão a destinos europeus de forma direta e consideravelmente mais rápido, economizando de duas a seis horas de voo total.
Além de cerimônia de inauguração do hub no aeroporto Pinto Martins, com a presença de autoridades locais, executivos das aéreas e passageiros dos voos vindos de São Paulo (Gol), KLM (Amsterdã) e Joon (Paris), a celebração contou com um coquetel para convidados e coletiva de imprensa nesta manhã, no hotel Gran Marquise.
Esta foi a primeira vez na história do grupo franco-holandês que os novos voos, vindos de Paris-Charles de Gaulle e Amsterdã-Schiphol, iniciaram no mesmo dia. As novas operações internacionais conectam-se também às cidades de Belém, Manaus, Natal, Recife, Salvador, São Luís e Brasília em aeronaves Gol. Com número de reservas em Fortaleza já maior que em São Paulo e Rio de Janeiro, a expectativa de ocupação dos voos é de 85%.
Já a Gol, para abastecer e fortalecer estas conexões, ampliou sua oferta de voos na região em 35%, totalizando, a partir de agora, cerca de 50 voos diários para 11 destinos, a partir da capital cearense, incluindo Buenos Aires e, em novembro, mais dois destinos com voos diretos para a Flórida.
"A combinação das pessoas nesta sala dá uma boa dimensão deste momento para nós. O hub do Ceará está recebendo os maiores investimentos da última década para chegar no estágio que hoje podemos chamar de aproveitamento pleno do que há de mais valioso, o tempo. É o principal hub no Brasil fora do eixo Rio-São Paulo e, com ele, os clientes terão uma oferta muito superior do que indo para SP ou Rio e depois sobrevoando a cidade do cerrado novamente para ir à Europa", afirma o presidente da Gol, Paulo Kakinoff.
De acordo com o governador do Ceará, Camilo Santana, esta aliança com o estado tem três eixos importantes. O primeiro é a concessão do aeroporto com a alemã Fraport, que já iniciou projeto de modernização e ampliação das estruturas. O segundo é o objetivo em garantir qualidade de serviço no Pinto Martins e, por último, o esforço do poder público, criando as condições de competitividade, e a participação do trade turístico.
"Partindo do diálogo com as empresas do trade, queremos concretizar o stop over aqui em Fortaleza. A partir de agora, o passageiro que quiser ir de Paris para São Paulo, por exemplo, e for fazer uma conexão na capital cearense, ele poderá passar até três dias sem alterar na tarifa da passagem. Por isso queremos intensificar a promoção do Estado para trazer cada vez mais turistas da Europa", explica Santana.
O envolvimento do Estado se deu por uma única parceria, que é a de ampliar o trabalho de promoção e divulgação do Estado, pelo Governo do Estado, como destino tanto na Europa quanto em outros países. "É uma negociação que está sendo feita entre as equipes", conta.
Desde ontem (3), Fortaleza conta com dois voos diretos semanais da Air France (operado pela Joon) para Paris, saindo às 13h10 do Charles de Gaulle e chegando às 17h35 no Ceará - o inverso parte às 19h35 e pousa em Paris às 9h30; e três para Amsterdã, partindo às 12h50 e chegando às 17h30 em Pinto Martins, e saindo às 19h50 e desembarcando às 10h em Schiphol. A partir de 30 de outubro, o hub ampliará para três as frequências para a cidade francesa. Os voos via Holanda são operados por A330 e os da França por A340, com 267 e 278 lugares, respectivamente.
MERCADO CORPORATIVO
Segundo Kakinoff, o público deste hub será composto por um terço de viajantes a negócios e dois terços de a lazer. Porém, é possível que haja um fenômeno de certa forma ainda não conhecido totalmente pelas companhias aéreas, relacionado à questão do tempo decorrido.
“Existe um percentual grande de clientes que viajam a trabalho, mas são passageiros autônomos, que compram no nosso site e não estão sob contrato de uma grande empresa. Acreditamos que serão eles que farão o segmento corporativo crescer.”
Ainda de acordo com Kakinoff, há um ineditismo que trará para a companhia aérea algumas surpresas nessas projeções. “Só saberemos realmente como será com a operação, pois é muito difícil dimensionar, falando de todas as cidades que temos no norte e Nordeste”, explica.
Além de cerimônia de inauguração do hub no aeroporto Pinto Martins, com a presença de autoridades locais, executivos das aéreas e passageiros dos voos vindos de São Paulo (Gol), KLM (Amsterdã) e Joon (Paris), a celebração contou com um coquetel para convidados e coletiva de imprensa nesta manhã, no hotel Gran Marquise.
Esta foi a primeira vez na história do grupo franco-holandês que os novos voos, vindos de Paris-Charles de Gaulle e Amsterdã-Schiphol, iniciaram no mesmo dia. As novas operações internacionais conectam-se também às cidades de Belém, Manaus, Natal, Recife, Salvador, São Luís e Brasília em aeronaves Gol. Com número de reservas em Fortaleza já maior que em São Paulo e Rio de Janeiro, a expectativa de ocupação dos voos é de 85%.
Já a Gol, para abastecer e fortalecer estas conexões, ampliou sua oferta de voos na região em 35%, totalizando, a partir de agora, cerca de 50 voos diários para 11 destinos, a partir da capital cearense, incluindo Buenos Aires e, em novembro, mais dois destinos com voos diretos para a Flórida.
"A combinação das pessoas nesta sala dá uma boa dimensão deste momento para nós. O hub do Ceará está recebendo os maiores investimentos da última década para chegar no estágio que hoje podemos chamar de aproveitamento pleno do que há de mais valioso, o tempo. É o principal hub no Brasil fora do eixo Rio-São Paulo e, com ele, os clientes terão uma oferta muito superior do que indo para SP ou Rio e depois sobrevoando a cidade do cerrado novamente para ir à Europa", afirma o presidente da Gol, Paulo Kakinoff.
De acordo com o governador do Ceará, Camilo Santana, esta aliança com o estado tem três eixos importantes. O primeiro é a concessão do aeroporto com a alemã Fraport, que já iniciou projeto de modernização e ampliação das estruturas. O segundo é o objetivo em garantir qualidade de serviço no Pinto Martins e, por último, o esforço do poder público, criando as condições de competitividade, e a participação do trade turístico.
"Partindo do diálogo com as empresas do trade, queremos concretizar o stop over aqui em Fortaleza. A partir de agora, o passageiro que quiser ir de Paris para São Paulo, por exemplo, e for fazer uma conexão na capital cearense, ele poderá passar até três dias sem alterar na tarifa da passagem. Por isso queremos intensificar a promoção do Estado para trazer cada vez mais turistas da Europa", explica Santana.
O envolvimento do Estado se deu por uma única parceria, que é a de ampliar o trabalho de promoção e divulgação do Estado, pelo Governo do Estado, como destino tanto na Europa quanto em outros países. "É uma negociação que está sendo feita entre as equipes", conta.
Desde ontem (3), Fortaleza conta com dois voos diretos semanais da Air France (operado pela Joon) para Paris, saindo às 13h10 do Charles de Gaulle e chegando às 17h35 no Ceará - o inverso parte às 19h35 e pousa em Paris às 9h30; e três para Amsterdã, partindo às 12h50 e chegando às 17h30 em Pinto Martins, e saindo às 19h50 e desembarcando às 10h em Schiphol. A partir de 30 de outubro, o hub ampliará para três as frequências para a cidade francesa. Os voos via Holanda são operados por A330 e os da França por A340, com 267 e 278 lugares, respectivamente.
MERCADO CORPORATIVO
Segundo Kakinoff, o público deste hub será composto por um terço de viajantes a negócios e dois terços de a lazer. Porém, é possível que haja um fenômeno de certa forma ainda não conhecido totalmente pelas companhias aéreas, relacionado à questão do tempo decorrido.
“Existe um percentual grande de clientes que viajam a trabalho, mas são passageiros autônomos, que compram no nosso site e não estão sob contrato de uma grande empresa. Acreditamos que serão eles que farão o segmento corporativo crescer.”
Ainda de acordo com Kakinoff, há um ineditismo que trará para a companhia aérea algumas surpresas nessas projeções. “Só saberemos realmente como será com a operação, pois é muito difícil dimensionar, falando de todas as cidades que temos no norte e Nordeste”, explica.