Argentina decreta retorno das bandas tarifárias aéreas
As bandas tarifárias são vistas como um impasse para a competição e o desenvolvimento de novos voos
LA AGENCIA DE VIAJES/LADEVI
No dia 24 de dezembro, o governo argentino publicou o Decreto n°879/2021 que trata do retorno das bandas tarifárias, que controlam os preços das passagens aéreas, em uma movimentação vista pelo mercado como de diminuição da competitividade, especialmente para as low-cost. Vistas como um impasse para a competição e o desenvolvimento de novos voos, as bandas podem impedir que as companhias aéreas recuperem as perdas econômicas e unificam as empresas, sem considerar o tamanho da frota e o número de voos diários de cada uma.
Foi demonstrado que o resultado econômico das companhias é negativo, o que indica que as atividades não chegam a cobrir os custos diretos e indiretos das mesmas, principalmente em decorrência de taxas predatórias que levam ao colapso do sistema.
Segundo dados da Anac argentina, o número de passageiros em novembro de 2021 foi de 37% menor que no mesmo período em 2019.
Entre 2002 e 2005, quatro companhias aéreas que operavam na Argentina faliram: American Falcon, Southern Winds, Lapa e Dinar. A própria Aerolíneas Argentinas passou por situações limites, segundo a reportagem do Ladevi.
O sistema de bandas tarifárias já foi usado no Brasil, na década de 1990, pelo então DAC, e na Argentina foi aplicado em 2002.
Leia a reportagem completa e as análises do Ladevi.
No dia 24 de dezembro, o governo argentino publicou o Decreto n°879/2021 que trata do retorno das bandas tarifárias, que controlam os preços das passagens aéreas, em uma movimentação vista pelo mercado como de diminuição da competitividade, especialmente para as low-cost. Vistas como um impasse para a competição e o desenvolvimento de novos voos, as bandas podem impedir que as companhias aéreas recuperem as perdas econômicas e unificam as empresas, sem considerar o tamanho da frota e o número de voos diários de cada uma.
Foi demonstrado que o resultado econômico das companhias é negativo, o que indica que as atividades não chegam a cobrir os custos diretos e indiretos das mesmas, principalmente em decorrência de taxas predatórias que levam ao colapso do sistema.
Segundo dados da Anac argentina, o número de passageiros em novembro de 2021 foi de 37% menor que no mesmo período em 2019.
Entre 2002 e 2005, quatro companhias aéreas que operavam na Argentina faliram: American Falcon, Southern Winds, Lapa e Dinar. A própria Aerolíneas Argentinas passou por situações limites, segundo a reportagem do Ladevi.
O sistema de bandas tarifárias já foi usado no Brasil, na década de 1990, pelo então DAC, e na Argentina foi aplicado em 2002.
Leia a reportagem completa e as análises do Ladevi.