Gol lançará malha aérea com 250 aeronaves eVTOL no Brasil
Companhia espera iniciar operações usando esses aviões em sua rede em meados de 2025
A Gol Linhas Aéreas e o Grupo Comporte anunciaram hoje (21) um protocolo de intenções não-vinculante com a Avolon para aquisição e/ou arrendamento de 250 aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical (eVTOL). Assumindo que a aeronave seja certificada e que as suas entregas aconteçam com sucesso, a companhia espera iniciar operações com uma malha aérea brasileira usando aviões eVTOL em meados de 2025.
O Grupo Comporte está provendo os recursos requeridos para investimento nesse projeto, que utilizará a expertise em aviação da Gol para desenvolver a malha aérea utilizando as aeronaves VA-X4 eVTOL. Criado pela empresa britânica Vertical Aerospace ("Vertical"), o modelo VA-X4 eVTOL é considerado um dos táxis aéreos mais avançados tecnologicamente e confiáveis atualmente em desenvolvimento.
O acordo com a Avolon e o Grupo Comporte faz parte, também, da estratégia comercial da aérea de expandir seletivamente no mercado de transporte aéreo regional, abrindo novas rotas para mercados domésticos pouco atendidos. Essa decisão está em linha com o anúncio de junho/2021 em que a Gol adquiriu a MAP Transportes Aéreos, a quinta maior empresa aérea doméstica do Brasil, com uma frota de ATRs de 70 assentos que operam em rotas na região amazônica, a partir do Aeroporto de Manaus, e nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, a partir de Congonhas.
AS AERONAVES
O VA-X4 pode transportar até quatro passageiros e um piloto, com alcance de 160 quilômetros (100 milhas) e velocidade máxima de 320 quilômetros por hora (200 mph). A aeronave eVTOL também produz 100 vezes menos ruído do que um helicóptero em voo de cruzeiro, e 30 vezes menos nos momentos de decolagem e pouso.
A Vertical usou o know-how de parceiros e fornecedores experientes na indústria aeroespacial, incluindo Honeywell, Microsoft, Rolls-Royce e Solvay, para desenvolver controles de voo avançados, tecnologia da informação, motores elétricos e tecnologia industrial de ponta em sua aeronave VA-X4.
O primeiro passo da nova parceria é a realização de um estudo de viabilidade, incluindo a certificação da aeronave e análise da infraestrutura necessária para operar essa o avião com a Anac, o Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) e outras autoridades aeronáuticas nacionais e internacionais.
A Avolon espera concluir o processo de certificação do VA-X4 no Brasil até 2024, com a companhia iniciando voos comerciais com o eVTOL como parte de sua malha aérea em meados de 2025.
Além da Gol, outra empresa brasileira, a Embraer, também anunciou parceria para desenvolver projetos envolvendo aeronaves eVTOL. A parceria com a Helipass, plataforma de reserva de voo em helicópteros, deve resultar em uma colaboração com o objetivo de acelerar e implantar aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical.
GOL AGORA
A Gol opera atualmente uma frota de 127 aeronaves Boeing 737 e transportava, no pré-pandemia, mais de 37 milhões de passageiros por ano. A companhia planeja fazer a transição de 75% de sua frota para as aeronaves 737-MAX mais eficientes até 2030, que reduzem as emissões de carbono em 16%.
A adoção do Boeing Max e das aeronaves eVTOL, juntamente com outras inovações, tais como o uso de biocombustíveis, formarão os componentes-chave na estratégia da empresa para atingir a neutralidade de carbono até 2050.
O Grupo Comporte está provendo os recursos requeridos para investimento nesse projeto, que utilizará a expertise em aviação da Gol para desenvolver a malha aérea utilizando as aeronaves VA-X4 eVTOL. Criado pela empresa britânica Vertical Aerospace ("Vertical"), o modelo VA-X4 eVTOL é considerado um dos táxis aéreos mais avançados tecnologicamente e confiáveis atualmente em desenvolvimento.
O acordo com a Avolon e o Grupo Comporte faz parte, também, da estratégia comercial da aérea de expandir seletivamente no mercado de transporte aéreo regional, abrindo novas rotas para mercados domésticos pouco atendidos. Essa decisão está em linha com o anúncio de junho/2021 em que a Gol adquiriu a MAP Transportes Aéreos, a quinta maior empresa aérea doméstica do Brasil, com uma frota de ATRs de 70 assentos que operam em rotas na região amazônica, a partir do Aeroporto de Manaus, e nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, a partir de Congonhas.
AS AERONAVES
O VA-X4 pode transportar até quatro passageiros e um piloto, com alcance de 160 quilômetros (100 milhas) e velocidade máxima de 320 quilômetros por hora (200 mph). A aeronave eVTOL também produz 100 vezes menos ruído do que um helicóptero em voo de cruzeiro, e 30 vezes menos nos momentos de decolagem e pouso.
A Vertical usou o know-how de parceiros e fornecedores experientes na indústria aeroespacial, incluindo Honeywell, Microsoft, Rolls-Royce e Solvay, para desenvolver controles de voo avançados, tecnologia da informação, motores elétricos e tecnologia industrial de ponta em sua aeronave VA-X4.
O primeiro passo da nova parceria é a realização de um estudo de viabilidade, incluindo a certificação da aeronave e análise da infraestrutura necessária para operar essa o avião com a Anac, o Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) e outras autoridades aeronáuticas nacionais e internacionais.
A Avolon espera concluir o processo de certificação do VA-X4 no Brasil até 2024, com a companhia iniciando voos comerciais com o eVTOL como parte de sua malha aérea em meados de 2025.
Além da Gol, outra empresa brasileira, a Embraer, também anunciou parceria para desenvolver projetos envolvendo aeronaves eVTOL. A parceria com a Helipass, plataforma de reserva de voo em helicópteros, deve resultar em uma colaboração com o objetivo de acelerar e implantar aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical.
GOL AGORA
A Gol opera atualmente uma frota de 127 aeronaves Boeing 737 e transportava, no pré-pandemia, mais de 37 milhões de passageiros por ano. A companhia planeja fazer a transição de 75% de sua frota para as aeronaves 737-MAX mais eficientes até 2030, que reduzem as emissões de carbono em 16%.
A adoção do Boeing Max e das aeronaves eVTOL, juntamente com outras inovações, tais como o uso de biocombustíveis, formarão os componentes-chave na estratégia da empresa para atingir a neutralidade de carbono até 2050.