Painel na Abav TravelSP discute mudanças na aviação
Este foi o primeiro debate dessa novidade da feira, que traz dois dias de discussões com especialistas
ÁGUAS DE LINDÓIA (SP) – Entre as novidades da nova Aviesp Expo, a Abav TravelSP, estão os painéis que serão realizados nos dois dias de evento. O primeiro desta quinta-feira (28) foi o “Reconectando as companhias aéreas”, que discutiu as mudanças no setor aéreo após a pandemia, principalmente no que diz respeito a custos, preços das passagens, novos protocolos e comportamento do passageiro.
Moderado pelo presidente executivo da Abracorp, Gervasio Tanabe, para abordar o setor corporativo, a discussão também contou com a participação do presidente da Abav-SP | Aviesp, Fernando Santos, do diretor de Vendas e Marketing da Latam Airlines Brasil, Diogo Elias, e do diretor de Negócios Aéreos da Inframerica, Roberto Luiz.
“Acredito que o ‘novo normal’ é este aqui que já estamos vivendo. A demanda ainda não recuperou ao que era, tenho dúvidas de quanto vão ser as viagens corporativas, principalmente, de quanto vai ser substituído... mas o que eu sei é que a presença física não muda. Alguns protocolos continuam, assim como algumas mudanças culturais, e isso é muito positivo”, diz Elias.
AUMENTO DO PREÇO DO BILHETE
Um dos pontos levantados foi a questão do aumento do bilhete aéreo e como o associado – seja da Abav-SP | Aviesp ou da Abracorp – deve explicar para seu cliente sobre o preço mais alto de sua viagem. Como agir diante de uma situação dessas?
O executivo da Latam apontou que o valor mais alto na aviação não está em um mercado isolado. “O preço da carne, do arroz, da gasolina... o preço real, comparado a 2019, está muito mais caro. Ontem, por exemplo, o barril do querosene chegou a US$ 195. Isso é quase 130% a mais do que prevíamos. O combustível sempre foi próximo a 30% do custo de uma companhia aérea, hoje está superior a 40%. E este é o principal impacto no preço atualmente”, explica.
TECNOLOGIA X ATENDIMENTO
A digitalização veio para ficar em todos os setores do Turismo. Na aviação, nas agências de viagens, nas TMCs, na hotelaria e também nos aeroportos e na forma como as pessoas estão viajando.
“Nos terminais sentimos que muitas pessoas, aquelas que não despacham bagagem, já não passam mais pelo check-in. Isso agiliza muito, diminui filas. Além disso, tenho muito relacionamento com agências corporativas, pelas minhas viagens a trabalho, e agências de lazer, pelas minhas viagens a descanso, e vejo que todas elas modernizaram muito”, conta Luiz.
Com a tecnologia, mudou também o perfil do consumidor, com muito mais pessoas comprando on-line, usando mais tecnologia, mas, também, valorizando mais o papel do consultor, aquele que está passando todas as informações que ele precisa.
“Está muito claro que o consumidor final valorizou muito o trabalho das agências de viagens físicas. Também percebemos que as agências aproveitaram o período da pandemia para treinar. Trazer insights, novos modelos de negócios, conversas, tecnologias, frentes de atuação. Esse momento que ficaram paradas, usaram para estudar e já estão aplicando em suas empresas. Muita coisa vai acabar ficando”, comenta Santos.
Moderado pelo presidente executivo da Abracorp, Gervasio Tanabe, para abordar o setor corporativo, a discussão também contou com a participação do presidente da Abav-SP | Aviesp, Fernando Santos, do diretor de Vendas e Marketing da Latam Airlines Brasil, Diogo Elias, e do diretor de Negócios Aéreos da Inframerica, Roberto Luiz.
“Acredito que o ‘novo normal’ é este aqui que já estamos vivendo. A demanda ainda não recuperou ao que era, tenho dúvidas de quanto vão ser as viagens corporativas, principalmente, de quanto vai ser substituído... mas o que eu sei é que a presença física não muda. Alguns protocolos continuam, assim como algumas mudanças culturais, e isso é muito positivo”, diz Elias.
AUMENTO DO PREÇO DO BILHETE
Um dos pontos levantados foi a questão do aumento do bilhete aéreo e como o associado – seja da Abav-SP | Aviesp ou da Abracorp – deve explicar para seu cliente sobre o preço mais alto de sua viagem. Como agir diante de uma situação dessas?
O executivo da Latam apontou que o valor mais alto na aviação não está em um mercado isolado. “O preço da carne, do arroz, da gasolina... o preço real, comparado a 2019, está muito mais caro. Ontem, por exemplo, o barril do querosene chegou a US$ 195. Isso é quase 130% a mais do que prevíamos. O combustível sempre foi próximo a 30% do custo de uma companhia aérea, hoje está superior a 40%. E este é o principal impacto no preço atualmente”, explica.
TECNOLOGIA X ATENDIMENTO
A digitalização veio para ficar em todos os setores do Turismo. Na aviação, nas agências de viagens, nas TMCs, na hotelaria e também nos aeroportos e na forma como as pessoas estão viajando.
“Nos terminais sentimos que muitas pessoas, aquelas que não despacham bagagem, já não passam mais pelo check-in. Isso agiliza muito, diminui filas. Além disso, tenho muito relacionamento com agências corporativas, pelas minhas viagens a trabalho, e agências de lazer, pelas minhas viagens a descanso, e vejo que todas elas modernizaram muito”, conta Luiz.
Com a tecnologia, mudou também o perfil do consumidor, com muito mais pessoas comprando on-line, usando mais tecnologia, mas, também, valorizando mais o papel do consultor, aquele que está passando todas as informações que ele precisa.
“Está muito claro que o consumidor final valorizou muito o trabalho das agências de viagens físicas. Também percebemos que as agências aproveitaram o período da pandemia para treinar. Trazer insights, novos modelos de negócios, conversas, tecnologias, frentes de atuação. Esse momento que ficaram paradas, usaram para estudar e já estão aplicando em suas empresas. Muita coisa vai acabar ficando”, comenta Santos.