Sistema aéreo de São Paulo passa por transformação
Projeto TMA SP-Neo entrou em ação em 20 de maio; entenda
Uma mudança impactante aconteceu nos céus de São Paulo desde 20 de maio. Por mais que seja imperceptível para o público geral, o dia é considerado histórico para a Força Aérea Brasileira, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e o Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo Sudeste (CRCEA-SE). O que aconteceu na data foi o início oficial do Projeto TMA SP-Neo, a reestruturação da Área de Controla da Terminal São Paulo.
A empreitada, que integra o Programa Sirius Brasil, com intuito de tratar da estratégia de evolução do Sistema de Gerenciamento de Tráfego Aéreo brasileiro, terá como principal ganho o balanceamento dos setores da Terminal São Paulo, o que, segundo o DECEA, refletirá no aumento da capacidade do fluxo aéreo.
“Este procedimento permite que a aeronave reduza a necessidade de fazer esperas usuais e isso faz com que o piloto possa ganhar tempo e fazer a aproximação de uma maneira mais rápida, otimizando os fluxos dos movimentos que se aproximam para Guarulhos”, disse o chefe do Subdepartamento de Operações (SDOP) do DECEA, Brigadeiro Miguel.
VOO DE ESTREIA
O primeiro voo a inaugurar o novo procedimento para o Aeroporto de Guarulhos foi uma aeronave da Azul Linhas Aéreas (AZU2014), às 4h23 UTC, 01h23 no horário de Brasília, fazendo uso do Point Merge System, método que visa otimizar o sequenciamento das aeronaves em descida para pouso, especialmente nos momentos de alta demanda. Este é o maior aeroporto do País em volume de tráfego aéreo, com mais de 24 mil voos por mês.
COMO FUNCIONA?
As aeronaves entram por dois arcos, separadas em 1.000 pés. Cada uma em um momento adequado, segue para um ponto de convergência – o Point Merge, prosseguindo, posteriormente para o pouso. Utilizado em alguns países do mundo, o método será aplicado para as aeronaves que acessam a Terminal São Paulo.
MODIFICAÇÕES EM OUTRAS TERMINAIS
Não foi só a Terminal São Paulo que passou por modificações. As TMA Rio de Janeiro (RJ), Pirassununga (YS), Curitiba (CT), Florianópolis (FL) e Porto Alegre (PA) foram adaptadas para atender a nova circulação de São Paulo. Por exemplo, destaca-se que a área da Ponte Aérea Rio-São Paulo ficará sob a jurisdição do Controle de Aproximação do Rio de Janeiro (APP-RJ).
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