ICAO fala sobre combustíveis sustentáveis e papel dos governos
Secretária-geral do órgão, Fang Liu, participou de painel do Fórum Internacional de Transporte 2021
Em painel do Fórum Internacional de Transporte 2021, a secretária-geral da ICAO, Fang Liu, respondeu perguntas sobre se os efeitos da pandemia no transporte aéreo eram suscetíveis de persistir, sobre o papel dos governos na reconstrução aprimorada em termos de inovação e sustentabilidade e sobre o que o órgão tem aprendido com seus seminários de avaliação de redução de emissões em termos de soluções de curto prazo, especialmente na área de combustíveis de aviação sustentáveis (SAFs).
Sobre o tema da persistência dos impactos da pandemia a longo prazo, Fang expressou que a covid-19 está afetando muitos aspectos de como vivemos e trabalhamos e que ela esperava que esses impactos persistissem e incluíssem o que é regularmente referido como o “novo normal” no pós-pandemia.
Além dos impactos prováveis óbvios das práticas de negócios cada vez mais virtuais sobre os hábitos de viagens a negócios pré-pandêmicas, ela também destacou a evolução da demanda do consumidor por opções de viagens com emissões especialmente baixas e maiores expectativas dos passageiros para uma experiência de viagem mais protetiva em relação à saúde.
“Os viajantes vão querer que sua experiência de longo prazo seja adaptada para se defender melhor contra a transmissão de doenças infecciosas, incluindo reservas de viagens sem contato e soluções de embarque, novos tipos de exames de saúde e segurança combinados e cabines de aeronaves mais bem equipadas”, disse.
A secretária-geral também comentou que todas essas evoluções dependeriam fortemente da inovação setorial e digitalização, apontando as soluções digitais avançadas para dados multimodais e intercâmbio de documentos que já estão começando a aumentar significativamente a eficiência operacional da carga aérea para facilitar o comércio.
Sobre a questão do papel dos governos, Fang assegurou aos participantes que, com base no que tem acontecido na ICAO nos últimos anos, “os governos estão priorizando a inovação hoje, e isso não se refere apenas aos seus planos para o futuro, mas também à sua preferência de longa data por estabelecer padrões baseados no desempenho para o transporte aéreo.”
Ela acrescentou que o mesmo se aplica à priorização da sustentabilidade e reconheceu que os estados vêm perseguindo um programa de trabalho ambiental multifacetado por meio da ICAO há anos e estão apenas se tornando mais agressivos com suas metas de sustentabilidade e emissões acordadas.
Já em relação às inovações da aviação para reduzir as emissões, a executiva destacou o trabalho que está sendo realizado globalmente para inovar aeronaves e tecnologias de propulsão, melhorias operacionais tanto no ar quanto no solo e oportunidades para aumentar a escala de combustíveis sustentáveis para a aviação. Ela observou que os SAFs já eram uma realidade, com mais de 330 mil voos comerciais usando principalmente combustíveis de aviação de base biológica, e que a principal prioridade dos SAFs hoje é aumentar os níveis de produção, reduzir custos e aumentar a competitividade com combustíveis convencionais para aviação.
Sobre o tema da persistência dos impactos da pandemia a longo prazo, Fang expressou que a covid-19 está afetando muitos aspectos de como vivemos e trabalhamos e que ela esperava que esses impactos persistissem e incluíssem o que é regularmente referido como o “novo normal” no pós-pandemia.
Além dos impactos prováveis óbvios das práticas de negócios cada vez mais virtuais sobre os hábitos de viagens a negócios pré-pandêmicas, ela também destacou a evolução da demanda do consumidor por opções de viagens com emissões especialmente baixas e maiores expectativas dos passageiros para uma experiência de viagem mais protetiva em relação à saúde.
“Os viajantes vão querer que sua experiência de longo prazo seja adaptada para se defender melhor contra a transmissão de doenças infecciosas, incluindo reservas de viagens sem contato e soluções de embarque, novos tipos de exames de saúde e segurança combinados e cabines de aeronaves mais bem equipadas”, disse.
A secretária-geral também comentou que todas essas evoluções dependeriam fortemente da inovação setorial e digitalização, apontando as soluções digitais avançadas para dados multimodais e intercâmbio de documentos que já estão começando a aumentar significativamente a eficiência operacional da carga aérea para facilitar o comércio.
Sobre a questão do papel dos governos, Fang assegurou aos participantes que, com base no que tem acontecido na ICAO nos últimos anos, “os governos estão priorizando a inovação hoje, e isso não se refere apenas aos seus planos para o futuro, mas também à sua preferência de longa data por estabelecer padrões baseados no desempenho para o transporte aéreo.”
Ela acrescentou que o mesmo se aplica à priorização da sustentabilidade e reconheceu que os estados vêm perseguindo um programa de trabalho ambiental multifacetado por meio da ICAO há anos e estão apenas se tornando mais agressivos com suas metas de sustentabilidade e emissões acordadas.
Já em relação às inovações da aviação para reduzir as emissões, a executiva destacou o trabalho que está sendo realizado globalmente para inovar aeronaves e tecnologias de propulsão, melhorias operacionais tanto no ar quanto no solo e oportunidades para aumentar a escala de combustíveis sustentáveis para a aviação. Ela observou que os SAFs já eram uma realidade, com mais de 330 mil voos comerciais usando principalmente combustíveis de aviação de base biológica, e que a principal prioridade dos SAFs hoje é aumentar os níveis de produção, reduzir custos e aumentar a competitividade com combustíveis convencionais para aviação.