Gol destaca números e competitividade em workshop
Com participação da PANROTAS, a Gol realizou nesta quarta-feira (6) o oitavo workshop para jornalistas em seu centro de treinamento, no Aeroporto de Congonhas (SP).
A Gol realizou nesta quarta-feira (6) o oitavo workshop para jornalistas em seu centro de treinamento, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. O evento abordou, principalmente, a importância da companhia aérea no mercado aéreo doméstico e algumas especificidades da aviação brasileira em geral.
O presidente da Gol, Paulo Kakinoff, apresentou a participação da companhia no mercado brasileiro e ressaltou a importância de existir um equilíbrio entre oferta e demanda, para que não haja concentração de uma única companhia aérea, assim como ocorre em países como a Argentina. “Podemos afirmar empiricamente que não há uma relação direta entre o número de players e a menor tarifa de bilhetes, desde que haja competição no mercado”.
Durante quase 19 anos de operação, a Gol já transportou mais de 450 milhões de passageiros. Apenas em 2018, foram mais de 33,5 milhões de clientes e cerca de 250 mil voos, o que representou uma receita de R$ 11,4 bilhões. Atualmente, a companhia dispõe de 137 aviões para atender mais de 76 destinos.
Os viajantes a negócios – que representam 27% dos clientes da companhia - consideram fatores como malha (horários e rotas), pontualidade, conveniência e programa de relacionamento ao efetuar uma compra. Já os que viajam a lazer (73%) levam em conta, essencialmente, o preço da passagem. A diferença da tarifa entre os dois segmentos está relacionada ao modo como é feita a precificação dos bilhetes, que é estabelecida de acordo com a antecedência em relação ao voo e a ocupação da aeronave.
A aviação doméstica partiu de um patamar de emissão de 30 milhões de bilhetes em 2001 para 100 milhões em 2012. Segundo Kakinoff, a chegada da Gol foi a grande propulsora desse crescimento. Ele afirma ainda que a maior quantidade de destinos e a menor tarifa possível são os elementos essenciais para acelerar o desenvolvimento do transporte aéreo no Brasil.
NO RADAR
Kakinoff destacou também a expectativa da companhia em relação à operação do Boeing 737 Max, considerado um dos modelos mais seguros do mundo. “Temos uma expectativa do retorno do Max até dezembro deste ano ou, no máximo, o início de 2020. Mas já contamos com aviões de novos aluguéis para cobrir um eventual não retorno da operação até janeiro. A Gol tem um nível absoluto de segurança e competência a respeito dessa aeronave”.
Em relação às possíveis parcerias com outras companhias norte-americanas, o presidente afirmou que a negociação com a American Airlines ainda está no campo das ideias. “Existe um grande interesse das demais companhias em fazer parceria com a Gol, mas nada que seja concreto ainda”.