Air France: reservas dobram no Brasil e otimismo decola
Novo diretor da companhia na América do Sul, Manuel Flahault está na 48ª Abav Expo & Collab
As reservas de brasileiros em voos da Air France dobraram de junho até aqui e o novo diretor da companhia e da KLM na América do Sul, Manuel Flahault, acredita que este é só o começo de uma retomada que vai decolar definitivamente com os recentes anúncios feitos pela aérea europeia no País. Ele está nesta 48ª Abav Expo e Collab, em Fortaleza, e diz que está otimista com o futuro em médio e longo prazos.
"Finalmente voltaremos a voar a Fortaleza, que é um destino importante tanto no emissivo quanto no receptivo, no período de inverno europeu. Utilizaremos uma das melhores aeronaves de nossa frota, o B787 Dreamliner, neste serviço que volta em 22 de outubro. Além disso, passamos a cinco voos semanais no Rio de Janeiro, utilizando o B777. Em São Paulo, já voamos diariamente tanto com Air France quanto com KLM e vale ressaltar que em momento nenhum paralisamos totalmente a operação entre a capital paulista e a Europa", afirma Flahault, que chegou há poucas semanas ao Brasil, substituindo Jean-Marc Pouchol.
Sobre as particularidades do mercado brasileiro, o novo diretor diz que o relacionamento com a Gol é um dos fatores mais vantajosos da operação da Air France-KLM no País. Segundo ele, 25% das reservas da companhia europeia no Brasil envolvem uma ligação com a parceira nacional. "É uma relação fundamental para nosso desenvolvimento aqui. O hub em Fortaleza da Gol nos coloca em posição privilegiada para conectar passageiros a todo Brasil", afirma Flahault.
O francês lamenta que o corporativo ainda esteja um pouco distante das emissões de lazer não só no Brasil, como no mundo. Ele diz que espera que outros países da Europa sigam o exemplo da França e facilitem a entrada de brasileiros e comemora a notícia quente de que basta um teste antígeno para estrangeiros virem ao País.
Por fim, Manuel Flahault ressalta a importância do Ready to Fly, programa da Air France-KLM para simplificar o entendimento das regras da covid-19 para cada destino aonde voa e o compromisso da aérea com sustentabilidade: reduzir 50% da emissão de carbono até a próxima década e zerar até 2050.