Lufthansa Group registra queda de 63% na receita de 2020
Ano foi de demanda em queda drástica devido à pandemia de covid-19 e às restrições de viagens
O Lufthansa Group acaba de divulgar os resultados financeiros do acumulado de 2020. Com a demanda em queda drástica devido à pandemia de covid-19 e às restrições de viagens, a receita total do grupo foi de 36,4 bilhões de euros em 2019 para 13,6 bilhões de euros, uma queda de 63%. O lucro líquido totalizou um resultado negativo de -6,7 bilhões de euros – em 2019, foi de 1,2 bilhão de euros.
A dívida líquida aumentou para cerca de 9,9 bilhões de euros, em comparação com os 6,7 bilhões de euros em 2019. As responsabilidades com pensões cresceram 43%, indo de 6,7 bilhões de euros para 9,5 bilhões de euros, principalmente devido à queda na taxa de juros, de 1,4% para 0,8%, usada para descontar as obrigações com pensões.
No final do ano, o número de funcionários era de 110 mil, cerca de 20% menor que no ano anterior. A perda de Ebit reportada foi de aproximadamente 1,9 bilhão de euros menor, indo para menos 7,4 bilhões de euros, principalmente devido a baixas contábeis excepcionais em aeronaves e ágio. Já o Ebit ajustado foi de menos 5,5 bilhões de euros (ano anterior registrou um lucro de 2 bilhões de euros).
As despesas de capital da empresa foram reduzidas em cerca de dois terços ano a ano em 2020, indo para 1,3 bilhões de euros, em comparação aos 3,6 bilhões de euros no ano anterior, principalmente com base em extensos acordos com fabricantes de aeronaves. Estes preveem o adiamento das entregas de aeronaves em 2021 e além, de modo que as despesas de capital anuais sejam menores do que o planejado originalmente também nos anos futuros.
O fluxo de caixa livre ajustado foi negativo em 3,7 bilhões de euros (em 2019 foi de 203 milhões de euros), com cerca de 3,9 bilhões de euros pagos apenas para reembolso de passagens, que foi compensado por 1,9 bilhão de euros em novas reservas.
A divisão de carga do grupo se beneficiou do aumento da procura ao longo do ano. Estimulada por um crescimento nos rendimentos médios em meio a uma demanda persistentemente alta, a Lufthansa Cargo alcançou um resultado recorde com um Ebit ajustado de 772 milhões de euros, frente ao 1 milhão de euros em 2019, apesar de um declínio de 36% na capacidade de frete.
Em 31 de dezembro, o grupo tinha uma liquidez disponível de cerca de 10,6 bilhões de euros, dos quais 5,7 bilhões de euros relativos a medidas de estabilização do governo não utilizadas. No final de 2020, a companhia havia sacado fundos de estabilização do governo de cerca de 3,3 bilhões de euros, dos quais 1 bilhão de euros já foi reembolsado.
TRÁFEGO
Em 2020, as companhias aéreas do grupo ofereciam cerca de um terço dos voos ou uma capacidade (assento-quilómetro disponível) de 31% em comparação com o ano anterior. O número de passageiros foi de 36,4 milhões, 25% do total em 2019, resultando em uma taxa de ocupação de 63%, 19,3 pontos percentuais abaixo do ano anterior.
Já a capacidade de carga diminuiu 39%. Os quilômetros de carga vendidos caíram 31%, indo para 7.390 milhões de toneladas métricas no mesmo período. Ao mesmo tempo, a taxa de ocupação aumentou 8,4 pontos percentuais, registrando 69,7%. Os rendimentos médios cresceram cerca de 55% devido à escassez de oferta.
“A crise única está acelerando o processo de transformação em nossa empresa e 2021 será um ano de redimensionamento e modernização para nós. Esperamos que a demanda recupere assim que os limites restritivos de viagens forem reduzidos por uma nova implementação de testes e vacinas. Estamos preparados para oferecer até 70% de nossa capacidade pré-crise novamente no curto prazo à medida que a demanda aumenta. Com um Lufthansa Group menor, mais ágil e mais sustentável, queremos manter nossa posição de liderança em todo o mundo e garantir o emprego de cerca de 100 mil funcionários a longo prazo”, diz o CEO do grupo, Carsten Spohr.
A dívida líquida aumentou para cerca de 9,9 bilhões de euros, em comparação com os 6,7 bilhões de euros em 2019. As responsabilidades com pensões cresceram 43%, indo de 6,7 bilhões de euros para 9,5 bilhões de euros, principalmente devido à queda na taxa de juros, de 1,4% para 0,8%, usada para descontar as obrigações com pensões.
No final do ano, o número de funcionários era de 110 mil, cerca de 20% menor que no ano anterior. A perda de Ebit reportada foi de aproximadamente 1,9 bilhão de euros menor, indo para menos 7,4 bilhões de euros, principalmente devido a baixas contábeis excepcionais em aeronaves e ágio. Já o Ebit ajustado foi de menos 5,5 bilhões de euros (ano anterior registrou um lucro de 2 bilhões de euros).
As despesas de capital da empresa foram reduzidas em cerca de dois terços ano a ano em 2020, indo para 1,3 bilhões de euros, em comparação aos 3,6 bilhões de euros no ano anterior, principalmente com base em extensos acordos com fabricantes de aeronaves. Estes preveem o adiamento das entregas de aeronaves em 2021 e além, de modo que as despesas de capital anuais sejam menores do que o planejado originalmente também nos anos futuros.
O fluxo de caixa livre ajustado foi negativo em 3,7 bilhões de euros (em 2019 foi de 203 milhões de euros), com cerca de 3,9 bilhões de euros pagos apenas para reembolso de passagens, que foi compensado por 1,9 bilhão de euros em novas reservas.
A divisão de carga do grupo se beneficiou do aumento da procura ao longo do ano. Estimulada por um crescimento nos rendimentos médios em meio a uma demanda persistentemente alta, a Lufthansa Cargo alcançou um resultado recorde com um Ebit ajustado de 772 milhões de euros, frente ao 1 milhão de euros em 2019, apesar de um declínio de 36% na capacidade de frete.
Em 31 de dezembro, o grupo tinha uma liquidez disponível de cerca de 10,6 bilhões de euros, dos quais 5,7 bilhões de euros relativos a medidas de estabilização do governo não utilizadas. No final de 2020, a companhia havia sacado fundos de estabilização do governo de cerca de 3,3 bilhões de euros, dos quais 1 bilhão de euros já foi reembolsado.
TRÁFEGO
Em 2020, as companhias aéreas do grupo ofereciam cerca de um terço dos voos ou uma capacidade (assento-quilómetro disponível) de 31% em comparação com o ano anterior. O número de passageiros foi de 36,4 milhões, 25% do total em 2019, resultando em uma taxa de ocupação de 63%, 19,3 pontos percentuais abaixo do ano anterior.
Já a capacidade de carga diminuiu 39%. Os quilômetros de carga vendidos caíram 31%, indo para 7.390 milhões de toneladas métricas no mesmo período. Ao mesmo tempo, a taxa de ocupação aumentou 8,4 pontos percentuais, registrando 69,7%. Os rendimentos médios cresceram cerca de 55% devido à escassez de oferta.
“A crise única está acelerando o processo de transformação em nossa empresa e 2021 será um ano de redimensionamento e modernização para nós. Esperamos que a demanda recupere assim que os limites restritivos de viagens forem reduzidos por uma nova implementação de testes e vacinas. Estamos preparados para oferecer até 70% de nossa capacidade pré-crise novamente no curto prazo à medida que a demanda aumenta. Com um Lufthansa Group menor, mais ágil e mais sustentável, queremos manter nossa posição de liderança em todo o mundo e garantir o emprego de cerca de 100 mil funcionários a longo prazo”, diz o CEO do grupo, Carsten Spohr.