Da Redação   |   26/06/2020 15:10
Atualizada em 29/06/2020 11:18

Azul foca no doméstico e conta com corporativo

O mercado doméstico já representava maior parte da malha aérea da Azul mesmo antes da pandemia.

Emerson Souza
John Rodgerson, CEO da Azul Linhas Aéreas
John Rodgerson, CEO da Azul Linhas Aéreas
Recentemente, a Azul Linhas Aéreas e a Latam Airlines Brasil anunciaram um acordo de codeshare para conectar rotas em suas respectivas malhas domésticas no País. A parceria vem um momento delicado para a aviação, com a crise causada pela pandemia do novo coronavírus, e representa uma luta pela sobrevivência, uma iniciativa para salvar o setor, e não indica para uma fusão ou fim da concorrência entre as aéreas. Foi o que John Rodgerson, CEO da Azul, reforçou em entrevista à Folha de S. Paulo.

"Nós estamos tentando criar mais demanda. Essa conectividade com a Latam vai fazer com que eu possa voar mais e eles também. Vamos conectar as malhas. É o que estamos fazendo", afirmou Rodgerson. A Azul também não se preocupa no momento com o internacional, focando seus esforços no mercado doméstico, que já representava maior parte de sua malha mesmo antes da pandemia. "Vamos continuar voando internacional, mas vai ser mais humilde. Vamos focar no doméstico", afirmou o CEO na entrevista.

Rodgerson também rejeitou as previsões de que a proliferação das reuniões virtuais vai reduzir as viagens corporativas no pós-pandemia. "Você já assistiu muitas vezes reunião de Zoom. Não é a mesma coisa. Eu acho que vai ter impacto sim, mas não é a mesma coisa. A volta do PIB brasileiro depende da conectividade. É parte do negócio viajar", afirmou ao jornal.

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