Pandemia gera mudanças definitivas na aviação, diz Jerome Cadier
Presidente da Latam acredita que o pós-pandemia deve trazer um novo cenário para as companhias aéreas.
Mais que a diminuição no fluxo de voos ou até paralisação temporária das atividades, as companhias aéreas estão prestes a viver um momento de mudanças que podem ser definitivas. É dessa maneira que pensa o presidente da Latam, Jerome Cadier, sobre o momento de pandemia que ainda é realidade no mundo. Em live/entrevista concedida ao jornal Folha de São Paulo, o executivo afirmou que, assim como a realidade imposta após os atentados de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos, a atual situação vai gerar ajustes em atendimento e experiência de voo.
Ilustrando seu ponto de vista, o presidente da Latam lembrou que, nas últimas semanas, aéreas de todo o mundo começaram a anunciar que a utilização de máscaras passará a ser obrigatória a bordo e durante o embarque. O exemplo, segundo Cadier, é apenas uma amostra de um pacote de medidas que inclui ainda a menor interação entre tripulação e passageiros, melhor higienização dentro das aeronaves, alternância de balcões de check-in, espaçamento nas filas e mais.
Ainda considerando o momento pós-pandemia, o executivo acredita num cenário de excesso de capacidade e diminuição de tarifas, tudo na tentativa de que as aeronaves não permaneçam paradas sem oferecer retorno. "Existe uma tendência de queda de preços para convidar passageiros a voar", disse ao jornal.
O corte de custos é outro caminho inevitável para o setor, de acordo com Cadier. Para o dirigente, a redução poderia vir de diferentes caminhos, como de aspectos tributários e trabalhistas, e faz uma comparação entre os impostos pagos sobre o combustível, lembrando que São Paulo reduziu a alíquota de 25% para 12% mas no Chile a taxa é zero. "Ainda pagamos caro", afirmou.
Ilustrando seu ponto de vista, o presidente da Latam lembrou que, nas últimas semanas, aéreas de todo o mundo começaram a anunciar que a utilização de máscaras passará a ser obrigatória a bordo e durante o embarque. O exemplo, segundo Cadier, é apenas uma amostra de um pacote de medidas que inclui ainda a menor interação entre tripulação e passageiros, melhor higienização dentro das aeronaves, alternância de balcões de check-in, espaçamento nas filas e mais.
Ainda considerando o momento pós-pandemia, o executivo acredita num cenário de excesso de capacidade e diminuição de tarifas, tudo na tentativa de que as aeronaves não permaneçam paradas sem oferecer retorno. "Existe uma tendência de queda de preços para convidar passageiros a voar", disse ao jornal.
O corte de custos é outro caminho inevitável para o setor, de acordo com Cadier. Para o dirigente, a redução poderia vir de diferentes caminhos, como de aspectos tributários e trabalhistas, e faz uma comparação entre os impostos pagos sobre o combustível, lembrando que São Paulo reduziu a alíquota de 25% para 12% mas no Chile a taxa é zero. "Ainda pagamos caro", afirmou.