Gol tem mais de dez meses em reservas de caixa
Companhia está em uma posição robusta para se proteger e se fortalecer na crise do novo coronavírus
A Gol acaba de divulgar uma atualização a seus investidores sobre a situação atual da companhia. Considerando os níveis de liquidez da aérea, a mais baixa estrutura custo entre seus pares e a posição financeira geral relativa aos concorrentes, a companhia afirma estar em uma posição robusta com mais de dez meses em reservas de caixa para se proteger e se fortalecer nessa crise.
A empresa acredita que estará bem posicionada no mercado durante sua recuperação, devido à sua malha doméstica que atende tanto os passageiros de negócios quanto os de lazer. Atualmente, a Gol possui forte posição competitiva e vislumbra a oportunidade de expandir esse posicionamento em um cenário de recuperação, dentro de um setor menor e mais estruturado.
"Nós retornamos aos nossos primeiros anos de operação com uma companhia aérea integral de baixo custo e baixa tarifa, o que nos permite estar, simultaneamente, realistas e otimistas. A empresa possui uma das estruturas de custos mais competitivas do mundo", diz o vice-presidente financeiro da aérea, Richard Lark.
A Gol está preparada para uma recuperação mais lenta e com baixa previsibilidade. Se a demanda se recuperar a uma taxa muito lenta, o modelo operacional flexível de frota única da empresa continuará a se adequar à demanda de passageiros gerada nos principais mercados de negócios e de lazer do Brasil. A administração prosseguirá avaliando o novo nível de demanda e, potencialmente, poderá recorrer à readequação adicional de sua estrutura de custos para o novo patamar de oferta. Essa expectativa pode mudar com um aumento nas vendas de mais de 20% semana a semana.
LIQUIDEZ
Em 30 de abril, a transportadora possuía R$ 4 bilhões em liquidez total, o que garante mais de dez meses de caixa disponível (excluindo reembolsos e caixa restrito). Incluindo os valores financiáveis de depósitos e ativos não onerados, as fontes de liquidez da aérea seriam de aproximadamente R$ 7 bilhões.
A companhia está discutindo um financiamento de R$ 750 milhões a R$ 1 bilhão, garantido por ativos não onerados (com um LTV de 50-60%). Ela atualmente dispõe de R$ 1,7 bilhão em ativos não onerados.
CAPACIDADE
A Gol paralisou 120 aeronaves (92% de sua frota) desde 28 de março e os voos em abril foram operados do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, para todas as capitais brasileiras e o Distrito Federal, o que representa 7% do realizado em abril de 2019.
Ao final de maio, espera-se que esse patamar de operações esteja em 12% do realizado no ano passado, com a planejada reabertura das bases nos aeroportos de Foz de Iguaçu, Navegantes e Maringá, assim como o reinício de um número limitado de voos a partir de Congonhas (São Paulo) para os aeroportos de Santos Dumont e Galeão, no Rio de Janeiro.
Em decorrência de uma demanda esperada mais fraca e da necessidade de menores custos de arrendamento por assento-quilômetro, a aérea atualmente avalia uma redução de frota focada nos seus 23 B737-700s (15% do total de assentos). Além disso, a Gol cortou os recebimentos do Boeing 737 MAX para 2020/2021/2022 em 14/20/13 aeronaves.
Veja a tabela abaixo com as principais métricas da empresa no mês de abril.
A empresa acredita que estará bem posicionada no mercado durante sua recuperação, devido à sua malha doméstica que atende tanto os passageiros de negócios quanto os de lazer. Atualmente, a Gol possui forte posição competitiva e vislumbra a oportunidade de expandir esse posicionamento em um cenário de recuperação, dentro de um setor menor e mais estruturado.
"Nós retornamos aos nossos primeiros anos de operação com uma companhia aérea integral de baixo custo e baixa tarifa, o que nos permite estar, simultaneamente, realistas e otimistas. A empresa possui uma das estruturas de custos mais competitivas do mundo", diz o vice-presidente financeiro da aérea, Richard Lark.
A Gol está preparada para uma recuperação mais lenta e com baixa previsibilidade. Se a demanda se recuperar a uma taxa muito lenta, o modelo operacional flexível de frota única da empresa continuará a se adequar à demanda de passageiros gerada nos principais mercados de negócios e de lazer do Brasil. A administração prosseguirá avaliando o novo nível de demanda e, potencialmente, poderá recorrer à readequação adicional de sua estrutura de custos para o novo patamar de oferta. Essa expectativa pode mudar com um aumento nas vendas de mais de 20% semana a semana.
LIQUIDEZ
Em 30 de abril, a transportadora possuía R$ 4 bilhões em liquidez total, o que garante mais de dez meses de caixa disponível (excluindo reembolsos e caixa restrito). Incluindo os valores financiáveis de depósitos e ativos não onerados, as fontes de liquidez da aérea seriam de aproximadamente R$ 7 bilhões.
A companhia está discutindo um financiamento de R$ 750 milhões a R$ 1 bilhão, garantido por ativos não onerados (com um LTV de 50-60%). Ela atualmente dispõe de R$ 1,7 bilhão em ativos não onerados.
CAPACIDADE
A Gol paralisou 120 aeronaves (92% de sua frota) desde 28 de março e os voos em abril foram operados do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, para todas as capitais brasileiras e o Distrito Federal, o que representa 7% do realizado em abril de 2019.
Ao final de maio, espera-se que esse patamar de operações esteja em 12% do realizado no ano passado, com a planejada reabertura das bases nos aeroportos de Foz de Iguaçu, Navegantes e Maringá, assim como o reinício de um número limitado de voos a partir de Congonhas (São Paulo) para os aeroportos de Santos Dumont e Galeão, no Rio de Janeiro.
Em decorrência de uma demanda esperada mais fraca e da necessidade de menores custos de arrendamento por assento-quilômetro, a aérea atualmente avalia uma redução de frota focada nos seus 23 B737-700s (15% do total de assentos). Além disso, a Gol cortou os recebimentos do Boeing 737 MAX para 2020/2021/2022 em 14/20/13 aeronaves.
Veja a tabela abaixo com as principais métricas da empresa no mês de abril.