Azul registra perda de R$ 975 milhões no primeiro trimestre
Apesar de alguns prejuízos, a receita líquida da Azul cresceu 10,3%.
A Azul divulgou hoje (14) seus resultados do primeiro trimestre de 2020. Entre os destaques financeiros do balanço está o prejuízo ajustado (excluindo ganhos e perdas com marcação a mercado e as variações cambiais) de R$ 975 milhões. O índice, segundo aponta a aérea, está relacionado com o ajuste do valor da participação na TAP de R$ 618,5 milhões e as perdas com hedge de combustível.
Apesar de abarcar um período já afetado pela evolução do novo coronavírus no País, que causou a significante queda no número de voos, o balanço mostra também indicativos de alta na procura. A demanda por voos da companhia cresceu e levantou a receita líquida em 10,3%, na comparação com o mesmo período do ano passado.
Já o resultado operacional tem margem de subida de R$ 173,6 milhões no 1T20; isso significa margem de 6,2%. O número foi afetado, segundo o balanço, pelos efeitos da covid-19 e pela depreciação média do real de 18% em relação ao ano anterior. Sendo assim, a margem operacional seria de 14,9%, um crescimento de 1,2 ponto percentual em relação ao 1T19.
MAIS NÚMEROS
O comunicado financeiro mostra também que, no final do 1T20, o total de caixa e investimentos da Azul era de R$ 3,1 bilhões. Incluindo reservas de manutenção e ativos disponíveis. A liquidez total da companhia foi de R$ 6,7 bilhões.
"Terminamos o mês de abril com uma posição de caixa ligeiramente acima da realizada em março, e esperamos ter em maio e junho uma queima líquida de caixa entre R$ 3 milhões a R$ 4 milhões por dia, incluindo despesas com juros. Com a posição de caixa atual, a Companhia estima poder suportar o atual ambiente de demanda por mais de um ano se necessário", diz om comunicado.
A frota operacional comercial da Azul totalizou 138 aeronaves no final do trimestre, incluindo 49 aeronaves de nova geração, que representaram 55% da capacidade total do 1T20. Desde abril, a Azul vem operando em torno de 15 a 20 aeronaves.
O programa de fidelidade TudoAzul apresentou crescimento de 18% no seu faturamento (ex-Azul) no 1T20, e terminou o trimestre com mais de 12 milhões de membros.
Na Azul Cargo a receita cresceu 41% no 1T20 comparado com o mesmo período no ano anterior.
Apesar de abarcar um período já afetado pela evolução do novo coronavírus no País, que causou a significante queda no número de voos, o balanço mostra também indicativos de alta na procura. A demanda por voos da companhia cresceu e levantou a receita líquida em 10,3%, na comparação com o mesmo período do ano passado.
Já o resultado operacional tem margem de subida de R$ 173,6 milhões no 1T20; isso significa margem de 6,2%. O número foi afetado, segundo o balanço, pelos efeitos da covid-19 e pela depreciação média do real de 18% em relação ao ano anterior. Sendo assim, a margem operacional seria de 14,9%, um crescimento de 1,2 ponto percentual em relação ao 1T19.
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O comunicado financeiro mostra também que, no final do 1T20, o total de caixa e investimentos da Azul era de R$ 3,1 bilhões. Incluindo reservas de manutenção e ativos disponíveis. A liquidez total da companhia foi de R$ 6,7 bilhões.
"Terminamos o mês de abril com uma posição de caixa ligeiramente acima da realizada em março, e esperamos ter em maio e junho uma queima líquida de caixa entre R$ 3 milhões a R$ 4 milhões por dia, incluindo despesas com juros. Com a posição de caixa atual, a Companhia estima poder suportar o atual ambiente de demanda por mais de um ano se necessário", diz om comunicado.
A frota operacional comercial da Azul totalizou 138 aeronaves no final do trimestre, incluindo 49 aeronaves de nova geração, que representaram 55% da capacidade total do 1T20. Desde abril, a Azul vem operando em torno de 15 a 20 aeronaves.
O programa de fidelidade TudoAzul apresentou crescimento de 18% no seu faturamento (ex-Azul) no 1T20, e terminou o trimestre com mais de 12 milhões de membros.
Na Azul Cargo a receita cresceu 41% no 1T20 comparado com o mesmo período no ano anterior.