David Neeleman revela detalhes de sua nova empresa aérea
Saiba alguns detalhes da Breeze Airways, companhia aérea startup de David Neeleman, que começará a voar no final deste ano com dois modelos de negócios diferentes
A Breeze Airways, companhia aérea startup de David Neeleman, que acaba de dar entrada no pedido de certificação de operação ao Departamento de Transporte dos EUA, começará a voar no final deste ano e apresentará dois modelos de negócios diferentes, segundo informações do Skift.
A nova aérea será, a princípio, um clone da lowcost americana Allegiant Air, mas com um serviço melhor e menos taxas. Os voos serão realizados em Embraer 195, usados e mais antigos, em rotas com pouca ou nenhuma concorrência. Por serem baratos de adquirir, a Breeze poderá voar com eles apenas quatro horas por dia e ainda ganhar dinheiro.
No ano que vem, a empresa apresentará a segunda parte de sua estratégia. Em abril de 2021, ela adicionará o primeiro dos 60 A220s, um novo avião de corredor único capaz de voar costa a costa, para a Europa e para a América do Sul. A aérea poderá oferecer assentos premium e voar com eles pelo menos dez a 12 horas por dia, principalmente em mercados de tamanho médio.
Ainda de acordo com o Skift, as duas estratégias têm uma linha comum, porque, em cada caso, Neeleman está fazendo uma aposta contrária ao que se tornou padrão do setor nos EUA. Na última década, a maioria das companhias aéreas americanas preferiu aviões maiores aos menores, dizendo aos investidores que a abordagem reduz significativamente os custos unitários e aumenta os lucros.
O fundador vê oportunidade na startup. Os 30 E195 da Breeze terão cerca de 120 assentos e, embora o custo por lugar seja muito maior do que seria em um avião maior, o custo total do voo será razoável. Com o diretor comercial Lukas Johnson, ex-executivo da Allegiant, escolhendo rotas, a aérea irá aonde outras companhias não podem.
A Breeze deve ainda oferecer um espaço razoável para as pernas e wi-fi, embora possa não ser gratuito. Os clientes poderão também transmitir TV ao vivo em seus próprios dispositivos, mas os E195s não terão TVs embutidas.
Usando exemplos brasileiros, seria como uma mistura de Azul com Trip...que, aliás, viraram uma só empresa depois da compra da segunda pela primeira.
A nova aérea será, a princípio, um clone da lowcost americana Allegiant Air, mas com um serviço melhor e menos taxas. Os voos serão realizados em Embraer 195, usados e mais antigos, em rotas com pouca ou nenhuma concorrência. Por serem baratos de adquirir, a Breeze poderá voar com eles apenas quatro horas por dia e ainda ganhar dinheiro.
No ano que vem, a empresa apresentará a segunda parte de sua estratégia. Em abril de 2021, ela adicionará o primeiro dos 60 A220s, um novo avião de corredor único capaz de voar costa a costa, para a Europa e para a América do Sul. A aérea poderá oferecer assentos premium e voar com eles pelo menos dez a 12 horas por dia, principalmente em mercados de tamanho médio.
Ainda de acordo com o Skift, as duas estratégias têm uma linha comum, porque, em cada caso, Neeleman está fazendo uma aposta contrária ao que se tornou padrão do setor nos EUA. Na última década, a maioria das companhias aéreas americanas preferiu aviões maiores aos menores, dizendo aos investidores que a abordagem reduz significativamente os custos unitários e aumenta os lucros.
O fundador vê oportunidade na startup. Os 30 E195 da Breeze terão cerca de 120 assentos e, embora o custo por lugar seja muito maior do que seria em um avião maior, o custo total do voo será razoável. Com o diretor comercial Lukas Johnson, ex-executivo da Allegiant, escolhendo rotas, a aérea irá aonde outras companhias não podem.
A Breeze deve ainda oferecer um espaço razoável para as pernas e wi-fi, embora possa não ser gratuito. Os clientes poderão também transmitir TV ao vivo em seus próprios dispositivos, mas os E195s não terão TVs embutidas.
Usando exemplos brasileiros, seria como uma mistura de Azul com Trip...que, aliás, viraram uma só empresa depois da compra da segunda pela primeira.
*Fonte: Skift