Da Redação   |   03/10/2019 11:55
Atualizada em 03/10/2019 11:56

Parceria entre Boeing e Embraer será concluída em 2020

Desde a aprovação da parceria pelos acionistas da Embraer, as companhias têm trabalhado em um planejamento para a criação de uma joint venture

A Embraer e a Boeing continuam trabalhando em conjunto para estabelecer uma parceria estratégica, posicionando ambas as empresas para agregar maior valor às companhias aéreas e aos clientes, além de acelerar o crescimento nos mercados globais. Neste sentido, as duas fabricantes esperam que a transação seja concluída no início de 2020.

Desde a aprovação da parceria pelos acionistas da Embraer, em fevereiro deste ano, as companhias têm trabalhado em um planejamento para a criação de uma joint venture composta pelas operações de aeronaves comerciais e serviços relacionados a este segmento da Embraer. A Boeing deterá 80% da nova empresa, denominada Boeing Brasil – Commercial, enquanto a Embraer terá os 20% restantes.

Danilo Teixeira Alves
Embraer e Boeing: parceria estratégica
Embraer e Boeing: parceria estratégica

A transação, no entanto, permanece sujeita a aprovações regulatórias. "As duas empresas estão atuando ativamente junto às autoridades em jurisdições relevantes e já obtiveram várias aprovações regulatórias. Após uma avaliação detalhada da Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos, a parceria estratégica das companhias recebeu autorização para ser concluída nos Estados Unidos. A Comissão Europeia indicou recentemente que iniciará uma segunda fase de análises da transação, e a Embraer e a Boeing continuarão contribuindo com esse processo de revisão", diz a nota.

A Embraer e a Boeing também se preparam para criar uma joint venture para promover e desenvolver mercados para o avião de transporte multimissão KC-390. Sob os termos da parceria proposta, a Embraer terá uma participação de 51% na joint venture, enquanto a Boeing ficará com 49%.

"A ampla parceria estratégica entre Embraer e Boeing, representada por essas duas joint ventures, posicionará as empresas para competir no mercado global, oferecer maior valor aos clientes e impulsionar a indústria aeroespacial brasileira como um todo", informou a companhia.

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