"Não há recuperação para a Avianca Brasil", diz especialista
O Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu não decretar a falência da companhia aérea, que está sem voar desde maio e não possui mais nenhum avião em sua frota
Um cenário com muitas brigas pela frente. É assim que o advogado especialista em recuperação judicial e sócio do escritório Vinhas e Redenschi, Tony Rivera, definiu o mais recente desdobramento do plano de recuperação judicial da Avianca Brasil. Ontem (terça-feira, dia 10), o Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu não decretar a falência da companhia aérea, que está sem voar desde maio e não possui mais nenhum avião em sua frota.
“A empresa não tem mais funcionário, não tem mais avião e nem slots. No meu ver, não há recuperação alguma aí”, disse o advogado. Segundo ele, com a decisão do TJ-SP, que é recorrível e deve seguir para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), o plano de recuperação da Avianca Brasil deverá enfrentar algumas brigas pela frente.
“Em primeiro lugar, eles vão arrumar uma briga com a Anac, que é a agência reguladora da aviação no País e que já redistribuiu todos os slots da companhia. Depois tem o Cade, que já tinha se manifestado contra os slots irem para a Gol e Latam. Ou seja, tem muitos capítulos pela frente”, destacou o especialista.
Ainda segundo ele, as companhias que receberam os slots em Congonhas (Azul, Map e Passaredo) também poderão recorrer contra a Avianca Brasil e a decisão do TJ-SP. “As empresas concorrentes poderão alegar que slot não é ativo de companhia aérea, pois se trata de uma concessão de um órgão público. Sendo assim, elas também não podem ser prejudicadas pelo processo da Avianca Brasil”, concluiu.
“A empresa não tem mais funcionário, não tem mais avião e nem slots. No meu ver, não há recuperação alguma aí”, disse o advogado. Segundo ele, com a decisão do TJ-SP, que é recorrível e deve seguir para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), o plano de recuperação da Avianca Brasil deverá enfrentar algumas brigas pela frente.
“Em primeiro lugar, eles vão arrumar uma briga com a Anac, que é a agência reguladora da aviação no País e que já redistribuiu todos os slots da companhia. Depois tem o Cade, que já tinha se manifestado contra os slots irem para a Gol e Latam. Ou seja, tem muitos capítulos pela frente”, destacou o especialista.
Ainda segundo ele, as companhias que receberam os slots em Congonhas (Azul, Map e Passaredo) também poderão recorrer contra a Avianca Brasil e a decisão do TJ-SP. “As empresas concorrentes poderão alegar que slot não é ativo de companhia aérea, pois se trata de uma concessão de um órgão público. Sendo assim, elas também não podem ser prejudicadas pelo processo da Avianca Brasil”, concluiu.