Marcos Martins   |   21/08/2019 13:04
Atualizada em 21/08/2019 13:05

Gol espera volta do Boeing 737 Max até o fim do ano

O presidente da companhia aérea, Paulo Kakinoff, afirmou que o prejuízo com os aviões em terra é menor se comparado às empresas dos Estados Unidos


Emerson Souza
Presidente da Gol, Paulo Kakinoff, durante coletiva no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo
Presidente da Gol, Paulo Kakinoff, durante coletiva no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo
A Gol espera que os modelos 737 Max da Boeing voltem às operações até o final do ano, segundo o presidente da companhia aérea, Paulo Kakinoff. Anunciada como uma das responsáveis pelo salto internacional da Gol, a aeronave ficou proibida de voar após dois acidentes fatais em serviço da Lion Air, em outubro de 2018, e da Ethiopian, em março deste ano. A fabricante aguarda a aprovação de uma nova certificação dos órgãos de segurança após finalizar a atualização do software do Max.

“A expectativa é de que esse processo de nova certificação vá até setembro, mas esperamos que seja possível operar novamente os voos no 737 Max até o final do ano. Já operamos essa aeronave por 12,4 mil horas e a conhecemos muito bem. O nome do Max não mudará”, comenta Kakinoff.

Sobre as consequências dos aviões parados em solo, o presidente da Gol minimizou os prejuízos. “O impacto é que, para o verão, em dezembro e janeiro, não tivemos tempo de nos preparar em relação à capacidade, incluindo os voos para os Estados Unidos. Porém, no nosso caso o problema é menor se comparado às empresas norte-americanas.”

Quito, no Equador, Cancun, no México, e Miami e Orlando, nos Estados Unidos, estavam entre as rotas com as quais a Gol aposta no Max.

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