Ryanair teme corte de empregos e voos por questão Max
CEO da low cost afirmou que a taxa de crescimento de passageiros deve cair de 7% para 3% no ano fiscal 2021 caso as entregas previstas não sejam realizadas
Com expectativa inicial de receber 58 Boeing 737 Max antes do próximo verão no hemisfério norte, a Ryanair já demonstra preocupação em relação aos atrasos nas entregas da fabricante norte-americana. De acordo com o CEO da low cost, Michael O’Leary, a empresa já trabalha com a ideia de receber cerca de 30 deles, ou até pior, nenhum.
Em entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira (29), o executivo afirmou que a taxa de crescimento de passageiros transportados deve cair de 7% para 3% no ano fiscal 2021 caso metade das entregas previstas sejam realizadas, resultando em uma redução de cinco milhões de pessoas viajando pela companhia aérea.
Em decorrência da situação, O’Leary revelou que a empresa já estuda rotas para suspender durante a próxima temporada de inverno ao norte do globo, principalmente aquelas que apresentam piores desempenhos financeiros. Ao mesmo tempo, membros da tripulação podem perder seus empregos ao longo das próximas semanas.
Durante o primeiro trimestre do ano, a Ryanair registrou uma queda de 21% no seu lucro, totalizando US$ 271 milhões (cerca de R$ 1 bilhão). A justificativa dada pela aérea de baixo custo foi que os custos relacionados com combustíveis e funcionários foram elevados, enquanto o valor dos bilhetes não seguiu a mesma tendência.
O modelo 737 Max da Boeing está proibido de voar desde março deste ano, quando uma aeronave da Ethiopian Airlines com 157 pessoas caiu pouco depois de decolar do aeroporto de Adis Abeba, na Etiópia. Antes, em outubro de 2018, um avião da Lion Air com 181 passageiros já havia caído por problemas semelhantes, na Indonésia.
Em entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira (29), o executivo afirmou que a taxa de crescimento de passageiros transportados deve cair de 7% para 3% no ano fiscal 2021 caso metade das entregas previstas sejam realizadas, resultando em uma redução de cinco milhões de pessoas viajando pela companhia aérea.
Em decorrência da situação, O’Leary revelou que a empresa já estuda rotas para suspender durante a próxima temporada de inverno ao norte do globo, principalmente aquelas que apresentam piores desempenhos financeiros. Ao mesmo tempo, membros da tripulação podem perder seus empregos ao longo das próximas semanas.
Durante o primeiro trimestre do ano, a Ryanair registrou uma queda de 21% no seu lucro, totalizando US$ 271 milhões (cerca de R$ 1 bilhão). A justificativa dada pela aérea de baixo custo foi que os custos relacionados com combustíveis e funcionários foram elevados, enquanto o valor dos bilhetes não seguiu a mesma tendência.
O modelo 737 Max da Boeing está proibido de voar desde março deste ano, quando uma aeronave da Ethiopian Airlines com 157 pessoas caiu pouco depois de decolar do aeroporto de Adis Abeba, na Etiópia. Antes, em outubro de 2018, um avião da Lion Air com 181 passageiros já havia caído por problemas semelhantes, na Indonésia.