Danilo Teixeira Alves   |   04/06/2019 11:11
Atualizada em 04/06/2019 11:12

Entrada na Star Alliance não está no radar da Azul

O presidente da Azul, John Rodgerson, negou que sua companhia esteja avaliando a possibilidade de ingressar na Star Alliance, mesmo com o possível fim da Avianca.

O presidente da Azul, John Rodgerson, negou que sua companhia esteja avaliando a possibilidade de ingressar na Star Alliance. Segundo ele, mesmo com o iminente fim das operações da Avianca Brasil, o que deixaria a aliança sem presença no maior mercado da América Latina, a Azul não tem nenhuma perspectiva de entrada em qualquer aliança global de empresas aéreas.

Emerson Souza
John Rodgerson, presidente da Azul
John Rodgerson, presidente da Azul

“Ser membro da Star Alliance traz benefícios para ambos os lados, mas a Azul não depende da entrada em qualquer aliança para ganhar mercado ou para ter conectividade. Nós já temos conectividade graças as parcerias que mantemos com United, Copa e Tap”, disse o executivo, que participou ontem do lançamento da rota Viracopos-Porto.

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Segundo fontes do mercado, a entrada da Azul na Star Alliance seria um caminho natural percorrido pela empresa e pela própria aliança, que já teve como membros Varig, Tam e, atualmente, Avianca Brasil. Vale ressaltar que as três companhias parceiras da Azul – Copa, Tap e United – também fazem parte da aliança.

Procurada, a assessoria de imprensa da Star Alliance não se manifestou sobre o tema até a publicação desta nota.

BAGAGEM GRÁTIS?

O diretor de Alianças da Azul, Marcelo Bento Ribeiro, defendeu a cobrança pelo despacho de bagagens. Segundo ele, a bagagem não se desmaterializa no check-in e se materializa novamente no porão da aeronave. “Há custos em todo o processo, não há almoço grátis. Temos todo um serviço que envolve pessoas, terceirizados, equipamentos. Se a franquia de bagagem for retomada, os custos serão repassados para a passagem”, destacou.

Emerson Souza
Marcelo Bento, diretor de Alianças da Azul
Marcelo Bento, diretor de Alianças da Azul

Para ele, o veto da cobrança deverá inibir a entrada de aéreas low-cost no País. “Se isso acontecer será um caso de esquizofrenia completa. Como pode o Brasil proibir a cobrança de bagagem na mesma lei que abre o capital estrangeiro em aéreas nacionais?”, destacou.


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