Airbus tem 1º tri positivo, mas não vê relação com B737 Max
Fabricante entregou 162 aeronaves e receitas oriundas da aviação comercial chegaram a US$ 10,8 bilhões, superando o primeiro trimestre de 2018 em 34%
A Airbus apresentou seus resultados operacionais referentes ao primeiro trimestre do ano e, de acordo com o CEO da fabricante francesa, Guillaume Faury, a suspensão do modelo 737 Max da concorrente Boeing ainda não reflete nos números da empresa. De acordo com ele, uma situação não está diretamente ligada à outra.
“O A320 é o A320, e o Max é o Max. O atual momento não deverá alterar o quadro a médio e longo prazo. Nós temos um backlog muito forte para o A320neo e estamos limitados à cadeia produtiva”, comentou Faury sobre os dois modelos que disputam o mesmo mercado entre as companhias aéreas.
No início de abril, a Boeing anunciou uma redução na produção do 737 Max, diminuindo de 52 para 42 aeronaves por mês. Por outro lado, a Airbus reafirmou que planeja alcançar a taxa de 60 aviões entregues por mês até a metade deste ano. Até 2021, a meta é produzir mensalmente 63 A320.
“Estamos reavaliando nossa cadeia produtiva para chegar a taxas mais altas de fabricação, pois acredito que a demanda para a próxima década justificará tal trabalho que visa aumentar a nossa produção mensal”, contou o CEO, que reafirmou o compromisso da empresa de entregar entre 880 e 890 aeronaves ao longo de 2019.
De acordo com publicação da ATW (Air Transport World), a Airbus até tentou aumentar seu ritmo de produção, porém, foi freada por problemas que envolvem seus fornecedores, principalmente os relacionados aos motores. Sua fábrica estabelecida em Hamburgo, na Alemanha, também está com um rendimento abaixo do planejado previamente.
ENTREGAS E ENCOMENDAS
Durante os três primeiros meses do ano, a Airbus entregou 162 aviões comerciais, 41 a mais que o registrado no mesmo período de 2018, com o A320neo sendo o líder do ranking. No total, 96 deles foram entregues, seguidos por 22 A350, oito A220, cinco A330 e um A380. Quanto a novas encomendas, foram 62, sendo que 20 A350-900 foram pedidos pela Lufthansa.
Por outro lado, 31 A380 foram cancelados como resultado do término da produção do modelo a partir de 2021. A Etihad Airways, após revisar seu plano de expansão, cancelou 42 A350, enquanto a Emirates Airlines ainda não confirmou o pedido de 40 A330-900 e 30 A350-900 anunciado em fevereiro.
As receitas oriundas da aviação comercial chegaram a US$ 10,8 bilhões, superando o primeiro trimestre de 2018 em 34%. Quando considerado todos os setores da companhia, as receitas subiram 24%, chegando a US$ 14 bilhões.
“O A320 é o A320, e o Max é o Max. O atual momento não deverá alterar o quadro a médio e longo prazo. Nós temos um backlog muito forte para o A320neo e estamos limitados à cadeia produtiva”, comentou Faury sobre os dois modelos que disputam o mesmo mercado entre as companhias aéreas.
No início de abril, a Boeing anunciou uma redução na produção do 737 Max, diminuindo de 52 para 42 aeronaves por mês. Por outro lado, a Airbus reafirmou que planeja alcançar a taxa de 60 aviões entregues por mês até a metade deste ano. Até 2021, a meta é produzir mensalmente 63 A320.
“Estamos reavaliando nossa cadeia produtiva para chegar a taxas mais altas de fabricação, pois acredito que a demanda para a próxima década justificará tal trabalho que visa aumentar a nossa produção mensal”, contou o CEO, que reafirmou o compromisso da empresa de entregar entre 880 e 890 aeronaves ao longo de 2019.
De acordo com publicação da ATW (Air Transport World), a Airbus até tentou aumentar seu ritmo de produção, porém, foi freada por problemas que envolvem seus fornecedores, principalmente os relacionados aos motores. Sua fábrica estabelecida em Hamburgo, na Alemanha, também está com um rendimento abaixo do planejado previamente.
ENTREGAS E ENCOMENDAS
Durante os três primeiros meses do ano, a Airbus entregou 162 aviões comerciais, 41 a mais que o registrado no mesmo período de 2018, com o A320neo sendo o líder do ranking. No total, 96 deles foram entregues, seguidos por 22 A350, oito A220, cinco A330 e um A380. Quanto a novas encomendas, foram 62, sendo que 20 A350-900 foram pedidos pela Lufthansa.
Por outro lado, 31 A380 foram cancelados como resultado do término da produção do modelo a partir de 2021. A Etihad Airways, após revisar seu plano de expansão, cancelou 42 A350, enquanto a Emirates Airlines ainda não confirmou o pedido de 40 A330-900 e 30 A350-900 anunciado em fevereiro.
As receitas oriundas da aviação comercial chegaram a US$ 10,8 bilhões, superando o primeiro trimestre de 2018 em 34%. Quando considerado todos os setores da companhia, as receitas subiram 24%, chegando a US$ 14 bilhões.