Leonardo Ramos   |   08/11/2018 12:35

Azul registra receita de US$ 2,4 bi no terceiro trimestre

Lucro líquido no terceiro trimestre caiu, após desvalorização do real e alta do preço do combustível; no ano, porém, Azul mais que dobra lucro líquido

Divulgação/ Azul Linhas Aéreas

A Azul Linhas Aéreas revelou nesta quinta-feira (8) os resultados do terceiro trimestre deste ano. A receita do período foi de R$ 2,4 bilhões, um aumento de 22,6% contra o mesmo período de 2017 e um recorde para todos os trimestres da história da empesa. O lucro líquido, porém, ficou em R$ 116,6 milhões, queda de 41,5% contra o terceiro trimestre do ano passado, quando foi R$ 199,2 milhões.

O lucro operacional (Ebit), que exclui itens excepcionais e é o lucro antes de juros e impostos, foi de R$ 174,1 milhões, redução de 28,3% contra os R$ 243 milhões na mesma comparação ano a ano. Isso muito por conta da desvalorização de 25,1% do real e o aumento de 47% no preço do combustível por litro, apontou a Azul.

ALTA DE 158% NO LUCRO

Se no trimestre a aérea aumentou a receita, mas caiu no lucro líquido, no acumulado do ano os resultados são bons. O lucro líquido no período janeiro-setembro está em R$ 565,4 milhões, alta de 158,3% contra os 218,9% no mesmo período do ano passado. A receita total nos mesmos nove meses foi de R$ 6,72 bilhões, 20,3% a mais que os R$ 5,58 bilhões apontados neste momento em 2017.

Confira na tabela abaixo os resultados da Azul no trimestre, e no acumulado do ano:

Destaques Financeiros (R$ milhões)
3T18
3T17
Variação (%)
9M18
9M17
Variação (%)
Receita Líquida
2.441,17
1.991,9
+ 22,6%
6.724,1
5.587,4
+ 20,3%
Ebit
174,1
243,0
- 28,3%
525,8
551,0
- 4,6%
Margem Ebit
7,1%
12,2%
- 5,1 p.p.
7,8%
9,9%
- 2,1 p.p.
Ebitdar
675,4
627,7
+ 7,6%
1.880,9
1.663,9
+ 13%
Margem Ebitdar
27,7%
31,5%
- 3,8 p.p.
28%
29,8%
- 1,8 p.p.
Lucro Líquido
116,6
199,2
- 41,5%
565,4
218,9
+ 158,3%

FROTA

Ao final do terceiro trimestre de 2018, a frota da Azul contava com 120 aeronaves. Delas, 17 são da nova geração A320neo, que representam 27% da capacidade. A utilização média da aeronave foi de 11,6 horas, um aumento de 10,5% na comparação ano a ano.

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