Menos rotas e aviões: o plano de recuperação da Etihad
Com prejuízos recorrentes, aérea se movimenta para reverter o quadro
Um prejuízo de US$ 3,5 bilhões, demissões em massa e risco de cancelar pedidos por novas aeronaves. Essa é a situação atual da Etihad Airways, que, desde a chegada do novo CEO, Tony Douglas, tenta reverter o quadro negativo. Agora, pela primeira vez, a estratégia de recuperação foi revelada pelo executivo da companhia árabe.
De acordo com o portal norte-americano Bloomberg, Douglas assume diretamente a responsabilidade por todos os assuntos operacionais da empresa. Com isso, o primeiro movimento será um foco maior da aérea nos negócios internos em Abu Dhabi, onde está baseada. As operações internacionais passam para segundo plano.
"O objetivo final desse processo é a Etihad na melhor forma para garantir sua própria sustentabilidade a longo prazo, permitindo que ela enfrente os desafios de uma indústria da aviação em constante mudança", disse o CEO.
ROTAS EM QUESTÃO
Em 2016, a Etihad deixou de voar ao Brasil. Já no ano passado, abandonou rotas como São Francisco (EUA) e Edimburgo (Escócia), mas não deve parar por aí. Outros serviços ainda serão fechados, assim como outras devem ganhar espaço, como, por exemplo, Barcelona (Espanha), que ganhou mais espaço recentemente.
"Nossa malha precisa ser reanalisada", disse Douglas. "Há anos, essa revisão era feita a cada trimestre. Agora, é preciso ser calculada a cada minuto", completou.
Outro ponto abordado por Douglas foi a expansão da frota da aérea. Com 98 aeronaves encomendadas junto à Airbus e 77 à Boeing, a expectativa é de que a Etihad dobrasse o número de aeronaves. Isso, porém, não deve acontecer. "Não acreditamos que dobrar o tamanho seja sustentável neste momento, mas temos relações duradouras com as fabricantes [de aeronaves] e, neste momento, esse processo está em revisão", admitiu Douglas.
NOVA MARCA
O CEO da Etihad ainda prometeu uma "marca inovadora revigorada, com uma rede lucrativa e otimizada". Uma cabine de nível premium economy está nos planos imediatos da aérea, com o objetivo de oferecer uma maior variedade de tarifas.
Questionado sobre a possibilidade de investir em uma low-cost de longo alcance, Douglas afirmou que isso ainda não está em pauta na Etihad.
De acordo com o portal norte-americano Bloomberg, Douglas assume diretamente a responsabilidade por todos os assuntos operacionais da empresa. Com isso, o primeiro movimento será um foco maior da aérea nos negócios internos em Abu Dhabi, onde está baseada. As operações internacionais passam para segundo plano.
"O objetivo final desse processo é a Etihad na melhor forma para garantir sua própria sustentabilidade a longo prazo, permitindo que ela enfrente os desafios de uma indústria da aviação em constante mudança", disse o CEO.
ROTAS EM QUESTÃO
Em 2016, a Etihad deixou de voar ao Brasil. Já no ano passado, abandonou rotas como São Francisco (EUA) e Edimburgo (Escócia), mas não deve parar por aí. Outros serviços ainda serão fechados, assim como outras devem ganhar espaço, como, por exemplo, Barcelona (Espanha), que ganhou mais espaço recentemente.
"Nossa malha precisa ser reanalisada", disse Douglas. "Há anos, essa revisão era feita a cada trimestre. Agora, é preciso ser calculada a cada minuto", completou.
Outro ponto abordado por Douglas foi a expansão da frota da aérea. Com 98 aeronaves encomendadas junto à Airbus e 77 à Boeing, a expectativa é de que a Etihad dobrasse o número de aeronaves. Isso, porém, não deve acontecer. "Não acreditamos que dobrar o tamanho seja sustentável neste momento, mas temos relações duradouras com as fabricantes [de aeronaves] e, neste momento, esse processo está em revisão", admitiu Douglas.
NOVA MARCA
O CEO da Etihad ainda prometeu uma "marca inovadora revigorada, com uma rede lucrativa e otimizada". Uma cabine de nível premium economy está nos planos imediatos da aérea, com o objetivo de oferecer uma maior variedade de tarifas.
Questionado sobre a possibilidade de investir em uma low-cost de longo alcance, Douglas afirmou que isso ainda não está em pauta na Etihad.
*Fonte: Bloomberg