Obras na pista do Aeroporto de Congonhas (SP) são entregues
A tecnologia EMAS, aplicada na pista, é o destaque da reforma no Aeroporto de Congonhas
O Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, concluiu a fase de reformas da pista de pousos e decolagens. Para concluir a obra, o aeroporto recebeu R$ 222 milhões do governo Federal via Fnac (Fundo Nacional da Aviação Civil). A verba foi utilizada também na aquisição de novos equipamentos e renovação de estruturas que vão aumentar a segurança operacional do terminal aéreo, elevar o nível dos serviços prestados e permitir a retomada dos voos da aviação geral ao Exterior.
A principal entrega do Governo Federal, por meio do Ministério da Infraestrutura e da Infraero, é a aplicação da tecnologia EMAS (Engineered Material Arresting System) na cabeceira da pista 17R do terminal da capital paulista. Ela consiste na instalação de blocos de concreto que se deformam quando uma aeronave ultrapassa o limite da pista, fazendo com que o avião desacelere. Foram investidos R$ 122,5 milhões de recursos públicos oriundos do Fnac para implantar o sistema, que possui uma área de escape de 72m x 47,4m de dimensão.
De acordo com o cronograma original, a entrega seria em maio, mas foi possível encerrar os trabalhos com dois meses de antecedência. “O EMAS é comum em aeroportos dos Estados Unidos, Ásia e Europa, mas Congonhas é o primeiro do País e da América Latina a contar com essa tecnologia que salva vidas e reduz danos, caso ocorra um acidente. Este é, acima de tudo, um investimento na segurança dos usuários e profissionais do transporte aéreo, e servirá de modelo a ser aplicado em outros aeroportos do Brasil”, disse o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.
TECNOLOGIA
Até o fim de maio, conforme o prazo estabelecido em contrato, serão concluídas as obras na cabeceira 35L, que terá área de escape de 64m x 47,4m. Ambas as estruturas são sustentadas por vigas e pilares capazes de suportar aeronaves e veículos usados na rotina do aeroporto. Completam o projeto obras nas pistas de taxiamento nas regiões próximas aos EMAS.
“Estamos trazendo tecnologia de ponta e com reconhecimento internacional para os aeroportos brasileiros. E não só nos aeroportos das grandes capitais. Além do EMAS, mecanismo tão eficaz na redução dos impactos de acidentes aéreos, incorporamos em 20 projetos de modernização de terminais regionais a modelagem [de Informação da Construção] BIM”, ressaltou o secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio.
O BIM é uma tecnologia de construção inteligente que reduz os custos das obras públicas, ao mesmo tempo em que aumenta a eficiência e a qualidade do resultado, “permitindo que façamos mais, melhor, mais rápido e com economia de recursos”, acrescentou Sampaio.
RUMO AO EXTERIOR
Outra entrega desta sexta (25) foi a infraestrutura para permitir a operação internacional da aviação geral executiva em Congonhas, suspensas desde a década de 1980. Após receber R$ 2,5 milhões em investimentos, o terminal internacional da aviação executiva conta agora com instalações para a Polícia Federal, com escritório e salas de inspeção; alfândega da Receita Federal, incluindo área de catering e depósito de bens apreendidos; Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com salas de atendimento, higienização e confinamento.
MAIS CONFORTO
Fazem parte ainda do conjunto de entregas as obras realizadas nos últimos três anos, como a recuperação total da pista principal de pousos e decolagens, incluindo a aplicação da Camada Porosa de Atrito (CPA) que precedeu a instalação do EMAs; a revitalização do pátio de aeronaves; a reforma e adequação das pistas de taxiamento, novo balizamento noturno da pista, recuperação de toda sinalização de pistas e pátios e construção de taludes nas cabeceiras da pista.
No terminal de passageiros, o conforto pode ser percebido com a implantação de novo projeto de iluminação, das novas fachada e calçada; e dos pisos do saguão central e da área de check-in. O passageiro também dispõe de mais segurança com o novo sistema de vigilância eletrônica; cancelas automáticas para o acesso às salas de embarque e o projeto de reconhecimento biométrico facial, em desenvolvimento. O aeroporto ganhou ainda nova climatização e revitalização das pontes de embarque. O mezanino na área do saguão central foi modernizado e o terminal agora possui novas coberturas para os ônibus que fazem o transporte até as aeronaves.
A principal entrega do Governo Federal, por meio do Ministério da Infraestrutura e da Infraero, é a aplicação da tecnologia EMAS (Engineered Material Arresting System) na cabeceira da pista 17R do terminal da capital paulista. Ela consiste na instalação de blocos de concreto que se deformam quando uma aeronave ultrapassa o limite da pista, fazendo com que o avião desacelere. Foram investidos R$ 122,5 milhões de recursos públicos oriundos do Fnac para implantar o sistema, que possui uma área de escape de 72m x 47,4m de dimensão.
De acordo com o cronograma original, a entrega seria em maio, mas foi possível encerrar os trabalhos com dois meses de antecedência. “O EMAS é comum em aeroportos dos Estados Unidos, Ásia e Europa, mas Congonhas é o primeiro do País e da América Latina a contar com essa tecnologia que salva vidas e reduz danos, caso ocorra um acidente. Este é, acima de tudo, um investimento na segurança dos usuários e profissionais do transporte aéreo, e servirá de modelo a ser aplicado em outros aeroportos do Brasil”, disse o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.
TECNOLOGIA
Até o fim de maio, conforme o prazo estabelecido em contrato, serão concluídas as obras na cabeceira 35L, que terá área de escape de 64m x 47,4m. Ambas as estruturas são sustentadas por vigas e pilares capazes de suportar aeronaves e veículos usados na rotina do aeroporto. Completam o projeto obras nas pistas de taxiamento nas regiões próximas aos EMAS.
“Estamos trazendo tecnologia de ponta e com reconhecimento internacional para os aeroportos brasileiros. E não só nos aeroportos das grandes capitais. Além do EMAS, mecanismo tão eficaz na redução dos impactos de acidentes aéreos, incorporamos em 20 projetos de modernização de terminais regionais a modelagem [de Informação da Construção] BIM”, ressaltou o secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio.
O BIM é uma tecnologia de construção inteligente que reduz os custos das obras públicas, ao mesmo tempo em que aumenta a eficiência e a qualidade do resultado, “permitindo que façamos mais, melhor, mais rápido e com economia de recursos”, acrescentou Sampaio.
RUMO AO EXTERIOR
Outra entrega desta sexta (25) foi a infraestrutura para permitir a operação internacional da aviação geral executiva em Congonhas, suspensas desde a década de 1980. Após receber R$ 2,5 milhões em investimentos, o terminal internacional da aviação executiva conta agora com instalações para a Polícia Federal, com escritório e salas de inspeção; alfândega da Receita Federal, incluindo área de catering e depósito de bens apreendidos; Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com salas de atendimento, higienização e confinamento.
MAIS CONFORTO
Fazem parte ainda do conjunto de entregas as obras realizadas nos últimos três anos, como a recuperação total da pista principal de pousos e decolagens, incluindo a aplicação da Camada Porosa de Atrito (CPA) que precedeu a instalação do EMAs; a revitalização do pátio de aeronaves; a reforma e adequação das pistas de taxiamento, novo balizamento noturno da pista, recuperação de toda sinalização de pistas e pátios e construção de taludes nas cabeceiras da pista.
No terminal de passageiros, o conforto pode ser percebido com a implantação de novo projeto de iluminação, das novas fachada e calçada; e dos pisos do saguão central e da área de check-in. O passageiro também dispõe de mais segurança com o novo sistema de vigilância eletrônica; cancelas automáticas para o acesso às salas de embarque e o projeto de reconhecimento biométrico facial, em desenvolvimento. O aeroporto ganhou ainda nova climatização e revitalização das pontes de embarque. O mezanino na área do saguão central foi modernizado e o terminal agora possui novas coberturas para os ônibus que fazem o transporte até as aeronaves.