Digitalização nas viagens é necessária para a retomada
A Iata está alertando sobre o potencial caos nos aeroportos, assim que os níveis pré-covid voltarem
A Iata está alertando sobre o potencial caos nos aeroportos, a menos que os governos adotem rapidamente processos digitais para gerenciar credenciais de saúde em viagens, como testes para a covid-19 e certificados de vacina, entre outras medidas relacionadas à pandemia do novo coronavírus.
De acordo com a associação, os impactos serão graves:
“Os tempos médios de processamento e espera de passageiros já dobraram em relação ao que eram antes da crise durante o horário de pico. E isso acontece com muitos aeroportos implantando equipes de nível pré-crise para uma pequena fração dos volumes pré-pandemia. Ninguém vai tolerar horas de espera no check-in ou para as formalidades de fronteira. Devemos automatizar a verificação de vacinas e certificados de teste antes que o tráfego cresça. As soluções técnicas existem, mas os governos devem concordar rapidamente com os padrões de certificado digital e alinhar os processos para aceitá-los”, diz o diretor geral da entidade, Willie Walsh.
SOLUÇÕES
Se os governos exigem credenciais de saúde para viagens, integrá-las a processos já automatizados é a solução para um reinício tranquilo. Isso significa certificados digitais globalmente reconhecidos, padronizados e interoperáveis para testes e certificados de vacinas contra a covid-19.
Os certificados digitalizados têm várias vantagens:
ABORDAGEM GLOBAL
O G20 identificou uma solução semelhante. As Diretrizes do G20 para o Futuro do Turismo em Roma exigem uma abordagem internacional comum sobre os testes, vacinação, certificação e informações da covid-19, assim como a promoção da identidade digital do viajante.
As discussões do G7, que começam em 11 de junho, são a próxima oportunidade para os principais governos desenvolverem uma solução em torno de quatro ações principais, concordando em:
“Isso não pode esperar. Mais e mais pessoas estão sendo vacinadas, mais fronteiras estão se abrindo. Os padrões de reserva nos dizem que a demanda reprimida está em níveis extremamente altos. Mas os governos e as autoridades competentes estão agindo de forma isolada e indo muito devagar. Um reinício suave ainda é possível. Mas os governos precisam entender a urgência e agir rápido”, finaliza Walsh.
De acordo com a associação, os impactos serão graves:
- Antes da covid-19, os passageiros, em média, gastavam cerca de 1,5 horas nos processos de viagem (check-in, segurança, controle de fronteira, alfândega e retirada de bagagem)
- Os dados atuais indicam que os tempos de processamento do aeroporto aumentaram para 3 horas durante o horário de pico, com volumes de viagem em apenas cerca de 30% dos níveis pré-covid. Os maiores aumentos ocorrem no check-in e no controle de fronteiras (emigração e imigração), onde as credenciais de saúde para viagens são verificadas principalmente como documentos em papel
- A entidade sugere que, sem melhorias nos processos, o tempo gasto nos processos do aeroporto poderia chegar a 5,5 horas por viagem, com 75% dos níveis de tráfego pré-covid, e 8 horas por viagem, com 100% dos níveis de tráfego pré-pandemia
“Os tempos médios de processamento e espera de passageiros já dobraram em relação ao que eram antes da crise durante o horário de pico. E isso acontece com muitos aeroportos implantando equipes de nível pré-crise para uma pequena fração dos volumes pré-pandemia. Ninguém vai tolerar horas de espera no check-in ou para as formalidades de fronteira. Devemos automatizar a verificação de vacinas e certificados de teste antes que o tráfego cresça. As soluções técnicas existem, mas os governos devem concordar rapidamente com os padrões de certificado digital e alinhar os processos para aceitá-los”, diz o diretor geral da entidade, Willie Walsh.
SOLUÇÕES
Se os governos exigem credenciais de saúde para viagens, integrá-las a processos já automatizados é a solução para um reinício tranquilo. Isso significa certificados digitais globalmente reconhecidos, padronizados e interoperáveis para testes e certificados de vacinas contra a covid-19.
Os certificados digitalizados têm várias vantagens:
- Evitam documentação fraudulenta
- Permitem verificações "prontas para voar" por governos
- Reduzem filas, lotação e tempo de espera em aeroportos por meio da integração com o check-in self-service (via internet, quiosques ou aplicativos para celular)
- Aumentam a segurança por meio da integração com o gerenciamento de identidade digital usado por autoridades de controle de fronteira
- Reduzem o risco de transmissão do vírus por meio da troca de documentos em papel de pessoa para pessoa
ABORDAGEM GLOBAL
O G20 identificou uma solução semelhante. As Diretrizes do G20 para o Futuro do Turismo em Roma exigem uma abordagem internacional comum sobre os testes, vacinação, certificação e informações da covid-19, assim como a promoção da identidade digital do viajante.
As discussões do G7, que começam em 11 de junho, são a próxima oportunidade para os principais governos desenvolverem uma solução em torno de quatro ações principais, concordando em:
- Emissão de certificados de vacinação com base nos padrões de dados do Certificado de Vacina Inteligente da OMS, incluindo QR codes
- Emissão de certificados de teste de acordo com os requisitos de dados estabelecidos pela Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO)
- Aceitação de teste digital e certificados de vacina em suas fronteiras
- Quando os governos exigem que as companhias aéreas verifiquem as credenciais de viagem, eles devem aceitar aplicativos amigáveis ao viajante, como o Iata Travel Pass, para facilitar o processo de maneira eficiente
“Isso não pode esperar. Mais e mais pessoas estão sendo vacinadas, mais fronteiras estão se abrindo. Os padrões de reserva nos dizem que a demanda reprimida está em níveis extremamente altos. Mas os governos e as autoridades competentes estão agindo de forma isolada e indo muito devagar. Um reinício suave ainda é possível. Mas os governos precisam entender a urgência e agir rápido”, finaliza Walsh.